lá fora há uma guerra
impregnando a ira em
cada coração e ela te
corrói, levando-te a
vasta destruição,
acidentes no trânsito,
sangue escorre pela
janela, abruptos socos
na pele da inocência,
machucados nas pétalas
da flor que eles diziam
que amavam, matam o
amor e enterram-no no
passado, sem dó, almas
sofrem no leito do hospital,
a dor sucumbi em cada grito,
a história se repete a cada giro
da Terra, e, aqui dentro, eu sinto
uma infinita calma, as videiras
do afeto amordaçam o meu
coração, me rendo a esta
paixão intérmina, já te disse,
amor, estou a sentir demais,
todos os dias eu transbordo
por ti.Mayara Orcelino.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Para o homem borboleta-azul que vive na colina do outono estelar
Poetrysalvo entre diversos arquivos, guardado e nunca lido por terceiros, este era um livro secreto, porque ele tinha um valoroso objetivo para concluir. mas, há vezes que desce dos céus, fortemente, chuvas que desmoronam, lavam e restauram o equilíbrio...