nas nossas vidas
há passagens cinzas
e pessoas que nem os
próprios sentimentos
têm valor.o céu azulado
da manhã
se partiu em
pedaços sem fim.eu abri os olhos
e tudo para mim
perdeu o sentido,a minha
visão ficou
turva.a desesperança
me abraçou e
o desespero me
derrubou a baixo,eu só queria que
nada disso
estivesse a
acontecer.o sol demorou para
voltar a brilhar,
não havia luz nem
com o raiar do dia,o vento forte levou
as pétalas mais vivas
de um jardim que já
não tinha mais cor.a minha dor foi
se suavizando e eu
fui me desprendendo
aos poucos de tudo
que me conectava a ti,eu conheci pessoas piores
e deixei o valor de mais
algumas coisas se perder.cada um vai ter
o que merece,
nada mais, nada
menos que isso.eu deixei de acreditar em
boas pessoas e na fidelidade
de outro alguém, eu não quero
carregar constelações
de angústias.Mayara Orcelino.
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Para o homem borboleta-azul que vive na colina do outono estelar
Poetrysalvo entre diversos arquivos, guardado e nunca lido por terceiros, este era um livro secreto, porque ele tinha um valoroso objetivo para concluir. mas, há vezes que desce dos céus, fortemente, chuvas que desmoronam, lavam e restauram o equilíbrio...