pobre de ti que foi-me amar,
não sei-me doar pela metade,
como as pétalas da petúnia
que desfez a flor de outrora
pelo vento.as lembranças não se apagam,
nem com o tiquetaque do
relógio, nem com o caminhar
em novos lugares.não consigo servir
migalhas e o banquete
sobre a mesa sempre
será derivado.é aqui, na madrugada
da lua nova, que
sofro quando
tudo se acaba.pobre de mim que ama por
completo e aceita-te sem
querer alterar-te, para
apenas aprender a viver
no teu olhar.Mayara Orcelino.
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Para o homem borboleta-azul que vive na colina do outono estelar
Şiirsalvo entre diversos arquivos, guardado e nunca lido por terceiros, este era um livro secreto, porque ele tinha um valoroso objetivo para concluir. mas, há vezes que desce dos céus, fortemente, chuvas que desmoronam, lavam e restauram o equilíbrio...