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pobre de ti que foi-me amar,não sei-me doar pela metade,como as pétalas da petúniaque desfez a flor de outrorapelo vento

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pobre de ti que foi-me amar,
não sei-me doar pela metade,
como as pétalas da petúnia
que desfez a flor de outrora
pelo vento.

as lembranças não se apagam,
nem com o tiquetaque do
relógio, nem com o caminhar
em novos lugares.

não consigo servir
migalhas e o banquete
sobre a mesa sempre
será derivado.

é aqui, na madrugada
da lua nova, que
sofro quando
tudo se acaba.

pobre de mim que ama por
completo e aceita-te sem
querer alterar-te, para
apenas aprender a viver
no teu olhar.

Mayara Orcelino.

Para o homem borboleta-azul que vive na colina do outono estelarOnde histórias criam vida. Descubra agora