no leito do útero,
brota numa fotografia,
transborda pelas fronteiras,
intensifica-se sem nos tocar,
corta as amarras das páginas
proibidas, floresce sem
estarmos na época, bate
asas e une-se no universo,
ecoando o seu nome e acelerando
o meu coração, que era habitat
de mariposas à procura de
uma luz.
Mayara Orcelino.
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Para o homem borboleta-azul que vive na colina do outono estelar
Poesíasalvo entre diversos arquivos, guardado e nunca lido por terceiros, este era um livro secreto, porque ele tinha um valoroso objetivo para concluir. mas, há vezes que desce dos céus, fortemente, chuvas que desmoronam, lavam e restauram o equilíbrio...