I :: PERIGO

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   Ele está prestes a voltar para sua residência, calmamente, como de praxe. Mas, justamente hoje decidira caminhar um pouco pela as ruas de Gangnam para dar a sua mente um descanso, menos estresse.
   O garoto se desloca de cabeça baixa, vago, sem demonstrar nem um único interesse em atividades de lazer e nem prestava atenção em qual direção seguia. Afinal, ele quer apenas paz.
   Quando enfim levanta o olhar para os arredores, paralisa de imediato. Um desespero desconhecido corrói por suas veias, deixando-o ainda mais assombrado após lê o nome da rua onde agora se encontra.
   Há pelo menos 30km de distância de onde parara, crianças brincam alegremente. Esta é a região atualmente apontada como principal ponto de execução de crimes, milícias que entraram em “ascensão”. Na realidade dura e cruel, Seul em si se tornara uma Capital de terror.
   A figura, ainda estático de medo, contorna sua visão a rua — não há uma vivalma próximo a si, exceto ele mesmo. Temendo, virou-se para recuar.
  Tarde demais.
  Nem ao menos conseguiu completar o giro quando fora abordado brutalmente por dois caras de porte musculoso e de máscaras.
  Um deles apertou com uma força bruta o queixo do garoto e, sendo ágil, põe um lenço umedecido — que identificou como clorofórmio. Enquanto isso, o outro aproxima-se com um carro.
   O forte e angustiante cheiro de clorofórmio facilmente adentra suas narinas, fazendo-o perder a força de deixar seus sentidos em alerta, embora consiga estar consciente, por enquanto. Ele é um garoto forte, afinal — o efeito da substância ainda não o fizera de imediato, pois ele sacode o corpo desesperadamente em busca de uma saída.
   Não, não, não, por favor, não — pensa, repetidamente para não apagar-se de vez.
  De supetão, um soco foi-lhe dado no estômago, não sabe dizer de quem viera. Ele arqueou o corpo de dor; lágrimas derrapam sob o rosto agoniado.
  O lenço foi retirado de suas narinas. Logo sentiu uma ânsia terrível e um sufoco tomou conta de si — estranhamente o clorofórmio não o fez efeito de imediato, resistência
  Antes de apagar-se de vez, seu subconsciente dizia-lhe: Seu idiota! A culpa é sua, por que não presta atenção por onde andas? Você vai morrer!”. Morrer — a perspectiva de sentir a morte de perto o deixa terrivelmente assustado, apesar de querê-la.
   Então, sentiu ser arrastado, já não conseguia produzir nenhuma força. Por fim, sentiu uma pontada forte em sua têmpora; suas pálpebras fecharam como numa câmera lenta.



— Oi gente~ essa fic é originalmente uma au, no twitter, porém quis passá-la para esta plataforma. E talvez pareça estranha, haha, pois está sem os tweets e conversas fakes, mas é isso. Qualquer coisa, perguntem!

8번 :: VIVER¡! woosan fic.Onde histórias criam vida. Descubra agora