The Ghost || TaeGi

Fifteen

T.G. CHEGOU A 1K DE VISUALIZAÇÃO 🎇🎆🎊🎉... Muito, muito obrigada mesmo. Eu amo vocês demais. 💜😭

Eu realmente achei que iria demorar para att, mas cá estou com mais um e, infelizmente, o último capítulo de T.G. 😭💜

Boa leitura... <3

[...]

     — Eu lembro de ter acordado no dia anterior, com o sol queimando levemente a minha pele... — eu contava, sentindo o calor da lembrança aquecer meu coração.

A janela do quarto estava aberta levemente, dando passagem para os raios de sol tocarem minha pele com delicadeza. Pisquei algumas vezes e sorri ao lembrar da noite passada.

Taehyung estava de volta e eu podia tocá-lo.

Isso era... nossa... maravilhoso!

— Eu estava tão feliz. — sorri nostálgico. — Porque mesmo depois de tudo, Taehyung e eu ficaríamos bem... e juntos. Ao menos era o que eu pensava.

— Mas, não foi assim, não é tio?

Eu respirei fundo, sentindo o nó na garganta. Mesmo depois de quinze anos, quase dezesseis, ainda doía me lembrar de tudo.

Encarei os olhos negros de Yeji e neguei com a cabeça, cabisbaixo.

— Eu fiquei um tempo na cama, lembrando de tudo que aconteceu antes de chegamos onde estávamos, mas...

Quando me dei conta, percebi que Taehyung não estava mais do meu lado, na cama.

Com o coração acelerado em desespero, eu logo tratei de me levantar. Afobado, olhei para todos os cantos do quarto, incluindo o banheiro. Eu chamei por Taehyung várias e várias vezes, mas nada aconteceu.

— Meu coração doía tanto. — eu engoli o nó doloroso na garganta, fungando em seguida. — Mas, de certo modo, eu estava conformado. No fundo eu sabia que não poderíamos ficar juntos como desejado.

— E então? O que aconteceu depois? — Yeji perguntou, realmente envolvida e interessada.

Eu sorri e continuei.

— Minha mãe entrou no quarto depois de um tempo...

Ela me encontrou chorando e me confortou, dizendo que tudo ficaria bem. Eu me acalmei depois de um tempo, então ela disse que iria para o trabalho.

Mas, antes dela sair, ela notou algo no chão, próximo a porta. Eu estava me preparando para voltar a dormir e tentar esquecer toda aquela dor, quando mamãe me entregou a carta do Taehyung.

— Uma carta? — Yeji questionou.

Eu assenti em concordância e então retirei a carteira do bolso, retirando o papel dobrado de dentro da própria.

Direcionei o papel dobrado para Yeji, vendo-a pegar com cuidado, como se fosse um pequeno e delicado pedaço de diamante.

Ela desdobrou o papel e sorriu ao ver a caligrafia delicada de Taehyung.

— Bom dia, hyung. — ela começou, calma. — Essa é a terceira vez que tento escrever essa carta, porque nunca sei exatamente o que escrever nela....

...De início, quero deixar claro que eu amo muito você e escrever o que vou escrever agora é extremamente doloroso.