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Meu pai sempre me dizia que eu poderia ser o que quisesse quando crescesse, só me aconselhava a fazer o que eu realmente gostava para ganhar minha vida, ou meu futuro estaria fadado ao tédio. Senhor Geraldo era um advogado de meia idade, atolado em seus processos criminais em seu escritório fundado pelo seu avô e passado de geração para geração. Infeliz, obviamente porém muito empenhado em dar tudo do bom e do melhor para mim e minha mãe.

Ele só não contava que eu fosse seguir seu conselho tão ao pé da letra.

Comecei cedo na vida, perdi minha virgindade aos onze anos com uma vizinha. Ela tinha dezessete, mas não aparentava-mos a diferença, sempre fui um garoto alto e corpulento.

- “Venha Edu, quero que veja uma coisa ali no meu quarto”. - Eu já não era mais tão inocente, sempre andei com garotos mais velhos que eu, sabia exatamente o que era sexo, me arregaçava na punheta sempre que podia.

- “Isso tira o meu sutiã… agora está vendo os bicos dos meus peitos? Primeiro você faz um círculo com a língua em volta dele e depois diretamente em cima…..hhhaaa isso…. agora chupa os meus peitos Edu.”

- “Agora tira minha calcinha!. Porra Eduardo com a mão não, com os dentes, faça isso olhando para mim! … Abra minhas pernas, sei que é a primeira vez que vê uma dessas pessoalmente e sinto que é o meu dever ensinar você a fazer isso direito. Esse é o meu clitoris, é onde mais vou sentir prazer, não seja afobado não comece por ele. Faça drama, comece com beijos suaves e pequenas lambidas na parte interna da minha coxa, me faça implorar. Assim, agora me chupe! Isso, faz mais pressão com a língua, excelente! Coloque um dedo em minha entrada…. agora sincroniza os movimentos… .porra Edu eu vou gozar!”

- “Vamos ver o que tem escondido aí dentro dessa cueca. Seu documento é até que grande e saboroso para a sua idade, mas não vou chupar você agora, gozaria muito rápido. Se coloque entre minhas pernas, me acaricie com ele e entre.”

E assim tudo começou! Fiquei por anos indo a casa da vizinha quando seus pais não estavam, ela sempre me ensinava uma coisa nova. Ela dizia que me pegou para criar pois os homens só pensam no próprio prazer e ela me ensinaria a dar muito prazer. Como ela mesma dizia “é dando que se recebe”. Com essa ninfeta aspirante a furacão aprendi a satisfazer plenamente a uma mulher. Cada dia um novo aprendizado e eu adorava isso, ela dizia que eu tinha alma de safado. Assim que completei treze anos fiz o meu primeiro menage, meu presente de aniversário. Ela e sua amiga me ensinaram a estar com duas mulheres e dar conta de ambas. 

A bem da verdade é que sempre levei jeito para a coisa, sem querer me gabar.

Conheci Helena a vida toda, estudamos juntos desde o berçário, via nela a irmã que eu não tinha e isso aflorou meu instinto protetor por ela. A anos frequentava a sua casa, seus pais eram como tios para mim e também me dava bem com seus irmãos, até mesmo a pequena Tônia que graciosamente corava quando me via e corria a se esconder.

O tempo foi passando e Helena começou a me ver com outros olhos. Ela falava de mim para umas amigas e vivia tirando fotos nossas em sua polaroyd. Quando, no aniversário de treze anos dela, se declarou para mim. Se dizia apaixonada e sem chance alguma de não viver esse amor. 

Eu até tentei explicar que éramos amigos, não nego o quanto ela sempre foi linda e mexia com a cabeça dos garotos. Ela me conhecia de verdade, meus defeitos, minhas manias e acabei cedendo e começamos a ficar. Três meses depois disso ela se declarou pronta para mim, ela queria perder sua virgindade comigo.

E lá se foram meses de negociações. Eu a amava, ainda a amo, mas não era esse tipo de amor e fazia questão de fazer isso claro. Ela me tentava e eu esquivava, mas não era de ferro, era um muleque piranha e ela em posse dessa informação, a usou contra mim. Um dia fui a casa dela depois do almoço, precisávamos fazer um trabalho de escola, com a intimidade conquistada a anos entrei em sua casa sem bater. Estranhei o silêncio do lugar, que sempre foi muito movimentado e segui para o quarto dela.

Ela estava nua, deitada na cama com as pernas abertas para mim, não consegui resistir. Fiz com todo o amor e carinho que sentia por ela e ela gostou muito. Muito mesmo! Nosso relacionamento, se assim posso chamar, estava fadado ao fim desde o começo e, como sempre soubemos logo acabou.

Continuamos amigos, melhores amigos. Helena pegou gosto pela coisa, muito gosto posso dizer assim. Começou a sair com vários caras e não sei dizer ao certo quando mas ela começou a fazer programas. Ela vinha toda alegre me contar, eu disse que se era o que ela queria eu apoiaria, mas sempre pedia para ela tomar cuidado.

Ela sempre me contava suas aventuras e de início achei que seria fogo de palha de adolescente porém estava enganado. Ela fez seu nome e quis mais, quis ampliar seus horizontes, vivia uma boa vida e mesmo assim se mudou, saiu do país.

Vendo o quanto ela gostava da vida, levando em conta minha própria experiência pensei porque não? Unindo o útil ao agradável decidi o que seria da vida, minha profissão, que eu tanto amo.

Claro que nem tudo são flores, mas no final eu gozo e volto pra casa com o meu bolso cheio de dinheiro. O que mais eu poderia querer da vida?

O profissional - LeryOnde histórias criam vida. Descubra agora