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Bônus Tônia

Acordei com uma dor absurda no corpo, como se eu estivesse participado de uma maratona, olhei para o lado e vi que Edu dormia tranquilamente, logo as lembranças da noite anterior vieram como em uma enxurrada: o sexo lento na cama, os orgasmos, os tapas embaixo do chuveiro, mais orgasmo e ele gozando em meu corpo duas vezes. Inevitavelmente um sorriso idiota surgiu em meu rosto e parecia que não queria se dissipar rapidamente.

Seria eufemismo dizer que foi a melhor noite da minha vida, até porque é a primeira vez que acordo do lado de alguém. Eu não acreditava quando as pessoas diziam de quão alucinante é a sensação de um orgasmo, agora eu entendo e como entendo. Definitivamente eu quero mais isso, eu preciso de mais.

Eduardo continuava ronronando suavemente enquanto eu observava, ele conheceu e me fez conhecer uma parte de mim que eu não sabia que existia, embora esteja dolorida estou com muita vontade de beijar ele todo e acabar de acordar com ele dentro de mim novamente.

Sem conseguir me conter, passei minha mão por seu ombro e sua barriga trincada, logo escuto um suspiro e o vejo sorrir ainda de olhos fechados, o que me incentivou a ir além. Rumo minha mão mais para o sul e finalmente alcancei o meu objeto de desejo que já estava esplendorosamente em pé, agarro com uma força medida e começo a movimentar para cima e para baixo.

- Bom dia para você também Antônia! - disse enquanto tentava alcançar minha intimidade com sua mão direita.

- Não ouse me tocar, estou dolorida e parcialmente a culpa é sua. Deixa eu te dar prazer.

- Seu pedido é uma ordem - ele sorri de lado, se ajeita na cama colocando as mãos atrás da cabeça, que visão maravilhosa!

Continuo com o movimento para cima e para baixo do meu pulso e Edu solta um gemido fraco com os olhos fechados. Com a minha boca alcanço o seu pescoço onde deposito pequenos beijos molhados. Desço meus beijos pelo peitoral firme e acabo estimulando um de seus mamilos com a língua.

Edu geme mais alto desta vez, o que me faz mais disposta a continuar. Desci minha língua firme pelo seu abdômen e em questão de segundos estou encarando sua belíssima e grande ereção.

Num surto de coragem acabei colocando ele em minha boca, o que faz Edu abrir os olhos surpreso.

- Eu quero fazer isso Edu, só me avise se eu devo parar.

Passei a língua pela cabeça levemente rosada e liberei a puta que habita dentro de mim. Com algum esforço consegui o coloca quase que completamente dentro da minha boca e isso era muito bom, Edu nem mesmo havia me tocado e eu já estava mais do que pronta para recebê-lo, totalmente molhada.

Continuei a subir e desce minha boca por toda sua extensão enquanto com minha mão massageava a base e suas bolas. Eu não havia feito isso antes mas as reações para lá de receptivas e contagiantes de Eduardo me dava total segurança para continuar. Além de segurança também me motivou a ir mais fundo e mais rápido o que ocasionalmente me fez engasgar.

Com alguma ânsia eu o tirei da minha boca e para não cortar o clima decido abaixar o tronco e o colocar próximo aos meus peitos, passei a cabeça por um dos bicos enrijecidos dos meus peitos, espalhando um pouco de saliva e de sua excitação pelo local. Ainda não me sentia preparada para colocar ele novamente na minha boca, meus olhos ainda estavam com muitas lágrimas e minha garganta sensível.

Dado a isso, acreditei ser uma boa idéia a tal da espanhola que meus irmãos uma vez me falaram e quando eu ouvi não achei graça alguma, mas eu não poderia ficar sem fazer nada. Eduardo acabara de abrir os olhos, como se estivesse esperando pelo meu próximo passo, sem pensar muito mais abracei seu pau com os meus seios e fiz com eles o movimento de punheta, para cima e para baixo.

- Caralho Antônia! - foi tudo o que Edu conseguiu dizer.

Continuei os movimentos e comecei, com a língua rija, a pincelar a cabeça do seu pau.

- Eu honestamente não aguentarei muito mais meu bem,,, - o que Edu não sabia era que eu também não aguentaria, eu me sentia na beirada, perigosamente à beira do precipício.

Foi quando eu esqueci totalmente de que estava dolorida, abandonei o movimento, levantei o meu tronco, passei a lingua pelo maxilar do moreno excitante e montei sobre ele, sem de fato o penetrar em mim. Seu pau estava "deitado" com a cabeça bem próxima aos seu umbigo, me sentei sobre ele e fiz movimento de vai e vem, o que se tornou absolutamente alucinante depois dos primeiros movimentos.

A cabeça do seu pau ia do meu clitóris a esbarrar em minha entrada, assim eu subia novamente, eu ia gozar mas resolvi ser mais audaciosa ainda quando na hora em que a cabeça roçava minha entrada forcei meu quadril e o coloquei para dentro.

Apesar de eu não estar ouvindo nada, somente um zumbido alto e alucinante, tenho praticamente certeza de ter ouvido Edu sussurrar um palavrão.

Nossos olhos se conectaram, comecei a quicar em cima de sua pica e Eduardo passou a acompanhar o movimento dos meus seios com a maior cara de safado que eu o vi fazer. Logo suas mãos estavam em meu quadril ditando o ritmo para algo bem mais selvagem.

Gozei de tal forma que meu corpo convulsionou sobre o seu, logo senti o jato quente da porra de Edu e ele me puxou para deitar sobre o seu corpo, dando um beijo na minha testa.

- Pode me chamar de louco Antônia, mas estou perdidamente apaixonado por você garota.

Olhei em seus olhos e vi que o que ele me disse era a mais pura verdade.

- E o que faremos agora Edu?

O profissional - LeryOnde histórias criam vida. Descubra agora