# 15

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Dentro do quarto do hotel Edu rapidamente me prensou contra a porta e começou a se esfregar em mim, esse cara é totalmente diferente do que estava me dando carinho algumas horas antes, quase certeza de que ele tenha algum tipo de botãozinho de safadeza e neste momento ele estava no modo on.

Sua boca percorria toda a extensão do meu pescoço e eu estava inteiramente rendida a ele e ao momento, tudo o que eu mais queria era que ele me levasse até a sua cama e me fizesse sua, tirando orgasmos intensos de mim. Eu não tinha esses pensamentos, não antes de Edu voltar para minha vida trazendo com ele uma enxurrada de sentimentos, tantos os novos quanto os nem tão novos assim.

Não tão novos me refiro a paixão que carrego e novos é referente ao tesão a flor da pele, nunca fui tão depravada em toda a minha vida.

Edu começou a tirar minhas roupas ali mesmo, me deixando somente de calcinha, quando me levou para cama e me colocou deitada no centro dela de barriga para cima, então lentamente começou a tirar suas roupas olhando diretamente para mim, e eu achando que era impossível ficar mais molhada do que eu já estava... inocência minha. Assistir aquele moreno se despir me olhando com aqueles olhos apertados e lábio inferior entre os dentes foi muito mais do que imaginei que poderia aguentar, um pouco mais que ele demorasse eu gozaria sem ele.

Ele engatinhou sobre o meu corpo chegando até minha mandíbula onde deixou um beijo molhado, o primeiro deles, seguindo pelo vão dos meus seios, barriga, e coxa. Com um grande salto ele alcançou o meu pé o subiu deixando beijinhos até chegar na altura da minha calcinha e tirar ela com o dente.

Um beijo na minha virilha e sua língua quente estava explorando minha intimidade com afinco, não precisou de muito esforço da parte dele para que eu gozasse. Ele só parou de movimentar sua língua afoita quando os espasmos do meu corpo cessaram, então ele levou o seu olhar até mim com uma cara de tarado e minha excitação brilhando no canto de sua boca.

Devolvi o sorriso envolta naquela esplendorosa sensação pós orgasmo mas eu sabia que viria mais, logo Edu me puxou para a beirada da cama e me colocou de costas para ele debruçada sobre a mesma e com os pés no chão, voltou a brincar com a língua na minha entrada me acendendo novamente, quando viu que conseguiu me puxou pelos cabelos da nuca trazendo o meu rosto para perto de si e deu uma chupada muito sensual na minha língua, onde senti o meu gosto misturado ao gosto dele e fiquei ainda mais louca.

Segurou firme na base do seu pau e começou a estimular o meu clitóris com ele e só parou quando pedi para ele acabar com a tortura, então ele me penetrou só a cabeça e saia, repetiu esse movimento por mais umas cinco vezes quando finalmente se colocou para dentro de mim em um movimento brusco. Ainda fundo em mim novamente ele puxou o meu cabelo e me fez o encarar, ficamos parados nos olhando por alguns segundos e logo ele me empurrou, prendendo os meus braços pelos pulsos em minhas costas e me deixando com a cara enfiada no colchão.

As estocadas eram fundas e precisas, eu não as aguentaria se não estivesse com o dorso amparado pela cama. E eu já estava em ponto de ebulição novamente enquanto ele empreendia seu ritmo frenético logo eu gozei e mais algumas estocadas e ele se liberou também.

Eu mal sentia as minhas pernas e não tinha forças para mais nada. Eduardo, depois de um tempo debruçado sobre mim se levantou e se ajeitou no meio da cama, me levando junto a si, me encaixando em seu peito.

Não me lembro muito mais do que isso, estava tão exausta e feliz que adormeci escutando as batidas do seu coração.

Acordo sentindo um delicioso cheiro de café, Eduardo estava sentado ao meu lado com um notebook no colo, logo ele percebeu que acordei e deixou o note de lado e veio me abraçar.

- Bom dia minha linda!

- Bom dia Edu - disse o puxando pelos cabelos da nuca e o dando um selinho demorado - que horas são hein? Não avisei ninguém ontem que iria dormir fora e eles devem estar doidos atrás de mim.

- Relaxa e tome o seu café, já mandei uma mensagem para o Joca dizendo que você está aqui, obviamente ele não ficou nem um pouco surpreso e disse que soube quando sua mãe o ligou ontem a noite. Ele disse que você estava dormindo lá então....

- Nossa então somos um bando de mentirosos - completei me sentando na cama e aceitando a caneca com café que ele estava segurando em minha frente - Não gosto de mentiras.

- Eu também não gosto o que nos dá duas opções: continuamos contando mentiras ou contamos a verdade a todos. Você escolhe e preste atenção no que acabei de dizer pois deixar de ver você não é uma hipótese.

- Você sabe que é muita coisa envolvida Edu e agora eu não posso simplesmente trazer mais um problema para família.

- Então eu sou um problema? - Edu questionou olhando bem no fundo dos meus olhos, pude ver que ele estava ficando decepcionado.

- Para mim você não é um problema, mas para a atual circunstâncias em minha família assumir algo com você agora geraria um problema.

- Nossa! - foi tudo o que Edu disse enquanto se levantava da cama e se afastava de mim. Vi ele vestindo sua camisa e tênis, ele iria sair e me deixar ali sozinha,.

- Aonde você vai Eduardo?

- Vou para onde eu não seja um problema Antonia.

Com isso ele alcançou sua carteiras e chaves e quando estava chegando perto da porta percebi que se eu o deixasse passar pela mesma talvez nunca mais voltasse, acabariam as chances de ficarmos juntos.

- Não vai Edu, eu te amo!

O profissional - LeryOnde histórias criam vida. Descubra agora