Capítulo 3

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Já estávamos nos aproximando do Natal. Cinco meses haviam se passado e nós


continuávamos apaixonados. Quanta coisa nós aprontamos nesses meses. Ninguém nunca


desconfiou de nada. Nesse tempo todo, Renato foi se soltando cada vez mais, tanto que


entre nós, limite era uma palavra que não existia.


Quando fomos acampar com a turma do colégio, no feriado do dia Sete de


Setembro, tivemos que arrumar o maior esquema, em que Renato fez par na barraca com


a Ana Cláudia, e eu com a Débora, que diga-se de passagem, era um tesãozinho.


Se por um lado o 'proibido' nos deixava às vezes putos da vida, por outro nos


excitava, pois criava uma cumplicidade imensa entre a gente.


Não foi por acaso que forçamos a barra para ficarmos com a Ana Cláudia e a


Débora. Na verdade, as duas possuíam uma 'característica' que muito nos interessava, ou


seja, não enxergavam um palmo além do nariz e viviam no mundo da lua, sonhando com


príncipes encantados ou coisas assim.


As únicas construções além da casa do administrador que o camping de Peruíbe


possuía eram os banheiros. E foi lá que quase fomos descobertos.


Eu tinha acabado de acordar e estava lavando o rosto, quando o Renato entrou e


de surpresa me abraçou por trás:


- Bom dia.


- Puta que susto, cara.


- E aí, Marcus? Transou com a princesinha?


Não respondi nada a ele, e perguntei:


- E você? Transou com a Ana Cláudia?


- Metemos.


Confesso que essa situação era meio estranha e, para que isso não me


incomodasse, o melhor era não levar a coisa muito a sério.


Começamos a brincar de fazer cócegas um no outro e quando nos demos conta já


estávamos excitados. Renato queria a todo custo me fazer uma chupeta. Ele disse que a


minha porra seria o seu café da manhã.


Tentei convencê-lo de que não seria uma boa idéia, pois nem banho eu havia


tomado. Não adiantou nada, ele ficou mais excitado ainda.


Na brincadeira, dei uma de difícil e fui praticamente arrastado por ele até um dos


boxes. Ele fechou a porta, me encostou na parede, desceu o meu short até os joelhos e,


antes de começar a chupar, perguntou:


- Ontem você comeu a Débora?


- Hã, hã.


- O cheiro dela ainda está aqui.


Ele ficou super excitado em saber que eu havia comido a Débora na noite anterior,


e começou a chupar o meu pau num ritmo acelerado.


Só sei que foi um tesão vê-lo agachado à minha frente, me chupando e se


masturbando ao mesmo tempo.

Eterno Amor (romance bissexual)Onde histórias criam vida. Descubra agora