Prólogo

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- Tem certeza que quer fazer isso Sr. Certinho? - Sussurrei quando o professor Turner me encurralou contra a parede fria da sala de aula vazia, senti seu hálito quente se misturando com o meu pela sua proximidade.

- Ahh menina, você sabe que eu não posso, mas mesmo assim você provoca e me faz querer isso mais do que a porra do prêmio de professor do ano - Rosnou em meu ouvido e depois mordeu o lóbulo da minha orelha, me fazendo arrepiar.

-Provocar? Quem disse que eu te provoco professor? Desculpe, mas você não faz o meu tipo - Falei dando uma certa entonação para a sua profissão, olhando diretamente nos olhos negros penetrantes e astutos do professor mais sexy e viril que eu já vi na vida.

Que contradizendo minhas palavras, com toda certeza fazia o meu tipo. Exceto pelo objeto dourado em torno do seu dedo anelar esquerdo.

- Então agora não faço o seu tipo? Não é o que aquele showzinho que você fez, diz sobre isso. Se não sou seu tipo, quem é então? - perguntou parecendo irritado.

- Homens solteiros, pra começar - Respondi em um tom provocador.

- Você é uma provocadora de paus do caralho, e sabe muito bem que tentaria um santo, com essa cara de anjo e jeito de demônio - Seu tom era de raiva quando falou segurando meu queixo para me fazer encará-lo e prestar atenção em seu discurso.

Só que, digamos que eu estava um pouco distraída com a protuberância que se formou na calça social que ele geralmente usava. O que facilitava muito no quesito "fazer as alunas babarem pelo seu professor". Mas ao perceber o que tinha minha atenção, abriu um sorriso debochado que dizia claramente "tem certeza que não faço seu tipo?", e vencida por ter sido pega no flagra, tentei me defender:
- Eu provocava porque eu não sabia que você era comprometido... - Mas antes que eu pudesse terminar a minha defesa, ele me interrompeu.
- Uma porra que não! - Disse, me acusando de seduzi-lo mesmo sabendo que ele era comprometido. Fiquei na defensiva imediatamente, não gosto de falsos julgamentos, por isso eu faço Direito, caralho.

- Você não usava aliança há duas semanas seu imbecil – Falei e compreensão tomou seu rosto, então ele sorriu, o babaca ousa me apontar o maldito dedo e ainda está sorrindo as minhas custas!

- Sinto muito, eu havia perdido, e como era uma herança familiar não pude comprar outra e somente agora à encontrei - É impressão minha ou Marcelo Turner, o todo poderoso, está me pedindo desculpas? Mas não vai ser tão fácil.

- Sua mulher pode até cair nessa história, mas eu só tenho cara de anjo, como você mesmo disse - Falei, levantando o queixo em uma postura desafiadora.

- Quer dizer que Eduarda Medeiros, a garota mais cobiçada em toda UASTEC, é orgulhosa? Lembro-me de um anjo que caiu por esse pecado - Sorriu sarcástico - Por isso na primeira oportunidade saia correndo daqui, como se tivesse cometido um crime? - Completou sua linha de pensamento.

- Percebe-se que não parece ser um crime pra você - Falei já irritada por está sendo o motivo daquele sorriso presunçoso em seu rosto.

- Ei, porque parece tão irritadiça? Acha que sou um mal caráter que possui casos extraconjugais por aí? - Perguntou na defensiva.

- Jura que quer discutir sobre isso enquanto você está me encurralando contra a parede achando que serei mais uma de suas putinhas particulares? - Seu olhar ferveu em mim, acho que fui longe demais e feri seu ego, mas ao invés de se afastar, me prendeu mais me fazendo ficar completamente imóvel contra a parede. Ficando ainda mais próximo mas não me tocando.

- Menina... não brinque com fogo, pode se queimar - Disse em tom de ameaça, que me deixaria com medo, se não estivesse me dando um daqueles olhares arranca calcinhas.

- Brincar com fogo? Eu sou o fogo! - Sorri ironicamente, mas meu olhar atirava adagas quando o encarei. Mandando um recado silencioso: "decida o que você quer ou me deixe ir".

- Você vai me enlouquecer desse jeito garota!

- Então enlouqueça! - Falei à milímetros da sua boca, esperando que ele batesse o martelo e resolvesse nosso impasse, mas não muito certa da resolução que eu mesma queria.

Até porque quero ser muitas coisas, mas definitivamente não uma vadia destruidoras de casamentos. No entanto, no meio daquele jogo de provocação, eu só queria que ele jogasse a toalha e finalmente se rendesse aos seus desejos. No fundo eu sei que eu só queria desmanchar aquela arrogância do ser ético e moral que ele era, embora eu já tivesse desistido de fazê-lo, porque me traria mais problemas do que prazer. Porém, no momento em que o vi, há dois meses, quando cheguei à UASTEC, eu o desejei entre minhas pernas, mais precisamente com o pau enterrado até o talo dentro de mim. Quando vi àquele homem, que parecia mais um deus grego que humano, com aquele ar de ser o dono da razão, de quem sabe o segredo do mundo, eu quis fazê-lo comer nas minhas mãos. Mas eu não fazia ideia de que ele era casado, e eu já havia feito algum estrago quando descobri, só que o que foi feito eu não poderia mudar. Então simplesmente comecei a evitá-lo, o que pareceu ter o efeito reverso ao ponto de nos colocar nessa situação.

- O que você quer de mim menina ? - Ele disse deixando transparecer sua confusão, ele me queria, era nítido, mas parece que o Sr. Certinho precisaria de um empurrão para se decidir.

- Eu quero fazer isso - Falei e aproveitando sua aproximação o beijei, transmitindo todo o desejo e tesão que eu estava sentindo naquele momento.

Mas ele não correspondeu, apenas se deixou ser beijado por mim, que, diga-se de passagem, deveria ser condenada ao inferno por tal atitude. Pensando nisso, cessei o beijo, me sentindo culpada por agir assim e humilhada pela rejeição. Gritei de surpresa quando fui prensada contra a parede novamente em um beijo que qualquer um descreveria como "atentado ao pudor". Ele saqueou minha boca ferozmente, literalmente me comendo no beijo. Mordeu meu lábio inferior com uma leve pressão, me colando ao seu corpo como se quisesse nos fundir mesmo sob as roupas. Me apoiei em seus braços e o abracei com as pernas ficando suspensa e fazendo com que nossos sexos se encaixassem perfeitamente, enviando um arrepio por todo meu corpo pelo contato.

- Filha da puta gostosa! - Rosnou enquanto esfregava perversamente seu pau em minha buceta, protegida agora apenas pelo tecido encharcado da minha calcinha, pois eu estava em um dos meus vestidos soltos que tanto gosto, porque me deixa bastante confortável, digo, não para esses momentos, não é sempre que o seu professor te dar uma aula extra e totalmente particular... Puxei seu cabelo para aprofundar o beijo, o que acabou deixando ele mais selvagem. Ele desceu mordiscando, lambendo, chupando meu pescoço. Com certeza eu ficaria marcada, mas não me importei. Eu só queria sentir àquele homem dentro de mim, então me esfreguei nele mais desavergonhadamente deixando claro minhas más intenções. Não deixando de me beijar, levou a mão à minha bunda me segurando firmemente, e atravessou a sala comigo entrelaçada em seu corpo. E antes de sentar-se em sua cadeira comigo a tira colo, passou o dedo provocantemente em cima do meu buraquinho, por cima do tecido finíssimo da minha calcinha, que piscou conforme ele ia brincando de explorador com o meu corpo.

- Que rabinho gostoso Duda, desejei foder você nessa mesa por um maldito mês! - Gemi com a sua confissão, rebolando lentamente em seu pau, agora podendo controlar a fricção fazendo uma deliciosa pressão naquele imenso volume sob suas calças.

Não resisti e deixei minha mão deslizar por toda sua ereção, chegando no seu zíper e o descendo. Ele cessou o seu assalto ao meu corpo, puxando rudemente meus cabelos da nuca pra me fazer olhá-lo nos olhos.

- A putinha safada quer o meu pau dentro dela? Quer que eu a fodo bem duro em cima da minha mesa, como a putinha que ela é? - Em resposta, rebolei mais uma vez em seu pau. Fazendo nos dois gememos em uníssono. O que foi a sua perdição. E em um piscar de olhos ele me colocou sem muito cuidado sobre a sua mesa, me fazendo arquear com o contato frio da madeira polida com a quentura da minha pele. Ele se colocou entre minhas pernas e foi distribuindo beijos do meu pescoço até minha virilha, senti cócegas, mas a antecipação de tê-lo lá em baixo, me excitou mais. Ele segurou meus braços com uma mão e desceu a outra para minha bucetinha me tocando suavemente, ignorando completamente meu clitóris, explorando meus grandes lábios, me deixando esperar, antecipando, brincando comigo como um gato brinca com sua presa antes de comer. Me encarou com aquele sorriso conhecedor do seu poder e do que estava fazendo. Circulou minha entrada e enfiou um dedo em mim, gritei, mais pela surpresa do que pela penetração, pois minha excitação me deixou lubrificada o suficiente para penetrar facilmente. Acrescentou mais um dedo em minha vulva e massageou meu brotinho já rígido por sua falta de atenção. Mas ao invés de me trazer alívio, senti uma tortura deliciosa, num vaivém suave, mas firme, me deixando na borda, louca de tesão. Continuando a me comer com os dedos, ele se debruçou sobre mim e sussurrou no meu ouvido:

- A minha putinha tá tão pronta pra mim. - Enquanto dizia isso, girou seus dedos dentro de mim e os separou, alargando meu canal.

Gemi num misto de surpresa e prazer, mordi os lábios me repreendendo, porque alguém poderia escutar. Senti seu sorriso de lobo mal enquanto atacava meu pescoço, foi de propósito, filho da mãe! Mas no momento não estou em posição de reclamar, porque, cacete, o filho da puta sabia o que estava fazendo comigo. Fui brincar de chapeuzinho e vou acabar sendo comida pelo lobo mau, se bem que valeria a pena, estou quase em êxtase sem ao menos tirar a calcinha. E como se lê-se meus pensamentos, tirou os dedos de dentro de mim, me deixando com a sensação de vazio. Foi tirando minha calcinha, atento a cada detalhe do meu corpo, como que hipnotizado, fascinado pelo que via, os olhos negros mergulhados em pensamentos obscenos. Quando terminou de me despir da calcinha, a levou ao nariz inalando ruidosamente. Mais líquidos desceram, me lubrificando ainda mais. Fazendo escorrer por entre minha pernas. Guardou minha peça íntima em seu bolso. Me fazendo olhar para seu pau que parecia não ter mais espaço dentro da calça. Sorri sacana e o puxei para mim com as pernas, o beijando lascivamente, com fome, desejo, nitidamente um pedido para me foder.

- Mas que porra é essa? - Sobressaltei, quando ouvi a voz as minhas costas. Tentei me recompor rapidamente, numa tentativa falha de não parecer o que realmente era. Sai de cima da mesa e do agarre do professor Turner com o rosto queimando de vergonha, mas continuei de costas para ...

Anjo DepravadoOnde histórias criam vida. Descubra agora