《Nevermind》jikook fic

Nam Kwon

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O sol que estrava pela fresta da janela batia em sua pele, que refletia um brilho intenso.

Perto da aula acabar, ele acordou e apoiou seu rosto sobre o braço virando a face para mim. Seu sorrisso meigo deixou as covinhas aparentes, nem parecia que havia se metido em uma briga pouco antes de começar o período, somente seus machucados o denunciavam.

- Porque me olha assim? - pergunto baixo de minha carteira.

- Mesmo estando nessa prisão de escola, você me deixa feliz a todo momento.

[...]

- Nam Kwon! Consegue me ouvir? Nam Kwon?

Ele da um resmungo baixo e tapa minha boca com sua mão.

- Fica quieto! Minha cabeça dói... chega de gritar. - ele fala com os olhos fechados e o corpo molenga sobre o sofá, foi até onde consegui o carregar.

Realmente ele se encontra horrível, um corte no queixo, nariz e boca sujos de sangue as roupas imundas e um cheio forte de álcool.

Fui as pressas para a rua quando percebi quem era jogado na calçada, ele não mudou nada desde a época do colégio.

- Você devia se cuidar seu idiota! Tem sorte de estar bêbado na minha rua e eu te ajudar.

Ele resmunga mais uma vez e apoia sua cabeça sobre meu colo, sabendo que ele não está em condições de me responder ou sair de meu colo, tenho um choque repentino de realidade ao apoiar minha mão sobre seu rosto...

Meu ex-namorada está na minha casa, bêbado e dormindo no meu colo!

Tento tirar sua cabeça de perto de mim em uma tentativa de sair do sofá mas ele reage abraçando minha cintura e me prendendo ainda mais.

- Mas que droga, Nam Kwon!

Eu tento sair de sem aperto mas ele se aconchega ainda mais e acabou por ceder, afinal bêbados são igual bebês somente carregando pra sair do lugar.

- Okay, seu chato, sorte sua que minha mãe está de plantão no hospital.

Apoio meu corpo sobre o braço do sofá e tento achar uma posição um pouco confortável. Esse guri é muito espaçoso pra alguem inconsciente.

Os minutos foram passando e após um tempo, consigo uma brecha para sair dali e levanto. Olho para Nam e ele está capotado ali, vou até meu quarto e volto com uma manta para o cobrir.

- Afinal o que você aprontou dessa vez?

[...]

- Chega, Nam! Já basta! Você está fudido e ainda quer voltar lá para brigar mais? - explosão de raiva sobe em minhas palavras.

- Você sabe que não vou deixar barato para aquele cretino, foi quase todo o meu salário naquela aposta!

- Foi você quem quis jogar em cima daquilo! - as lágrimas chegam ao limite para começar a cair - Sabia que era furada e ainda assim o desafiou!

- Não vou discutir isso agora - ele se aproxima de mim e vai próximo aos meus lábios mas recuso seu beijo, frustrado e sem forçar ele da meia volta e começa se afastar - até amanhã, Jimin.

Ele some pela beco e me deixa sozinho maos uma vez somente com preocupações e um coração apertado.

Minha lágrimas começam a molhar minha camisa branca, e sinto uma queimação na boca do estômago.

Quando ele vai voltar? Como vai voltar?

Essas são as mais torturantes perguntas que passam em minha mente.

Ele vai voltar?

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