4. Esquisitices

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Zendaya estava jogada no sofá da sala de sua casa vestindo um de seus inúmeros moletons com Noon esparramado entre as cobertas em seu colo, eram quase 16 horas de uma tarde ensolarada na Califórnia, mas os 32°c que marcavam nos termômetros públicos da cidade não eram uma preocupação para a garota, uma vez que seu ar condicionado central mostrava 17 refrescantes graus celsius. Ela assistia à qualquer coisa que estivesse passando na TV com um pouco de desinteresse enquanto rolava pelo feed do Twitter parando vez ou outra para curtir algum tweet envolvendo seu nome ou apenas engraçado o suficiente, quando a notificação de uma mensagem apareceu no topo da tela, mostrava um número desconhecido com os dizeres:

- hey, que horas devo te buscar? -

Ela deduziu ser Tom então deslizou o dedo sob a barra de notificações no sentido vertical clicando na mensagem e respondendo logo em seguida - ah, não precisa se dar ao trabalho, eu posso ir com o meu carro e nos encontramos lá. É só me dizer o local -

Quase que instantaneamente a resposta chegou em forma de uma vibração rápida - De jeito nenhum, eu faço questão de buscar você. Um carro a menos em circulação, menos emissão de gás carbônico. sabe como é né? Temos que proteger nosso planeta. 😝 Mas falando sério, não seria um trabalho para mim -

Zendaya deu uma risadinha e acabou cedendo. De fato ela sabia que preferia ir sozinha, afinal não dependeria de carona para ir embora caso o "encontro" nao saísse muito bem ou se ela se sentisse cansada. Mas ele estava se esforçando para ser gentil afinal de contas e ela não queria ser rude, não assim logo de cara. Então lhe enviou as coordenadas de sua casa, dizendo que a pegasse às 18:30.

Afastou Noon gentilmente de seu colo recebendo um resmungo em protesto e subiu as escadas para tomar um banho.

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Tom encostou o carro na frente da garagem. O endereço indicado pelo GPS era uma mansão com portas do dobro do tamanho necessário para passar uma pessoa de estatura consideravelmente alta, muitas janelas e um belo gramado verde na frente que dava espaço apenas para um caminho de pedra onde se entrava com os carros.
Ele olhou para a fachada da casa, respirou fundo, ajeitando a aparência no espelho retrovisor e desceu do carro, caminhando em direção à porta. Tocou a campainha e sentiu seu coração acelerar com o ato. Em suas mãos se acumularam pequenas gotículas de suor e sua boca parecia tão seca quanto se ele tivesse comido quilos de areia.

Zendaya abriu a porta com um sorriso no rosto, novamente seu dentinho fazendo uma aparição o que fez Holland soltar um riso preso, sorrindo de volta para ela de forma doce
Seus olhos percorreram o rosto da mulher à sua frente, admirando cada detalhe, atendo se ao fato de que ela era ainda mais estonteante sem maquiagem. Deixou então que o olhar caisse pelo corpo dela, notou os ossos bem delineados na clavícula, expostos pela regata branca que ela usava, observou os seios, pequenos porém arrebitados, e percebeu que ela não usava sutiã, pois ele conseguia ver a auréola de seus mamilos, e tentou não imaginar a cor deles. Tomou nota também do umbigo bem feito. Adornado por belas curvas dos ossos do quadril, que estavam semi cobertos pela calça jeans que a garota usava, e que se ajustava perfeitamente ao corpo dela. Por fim notou os tênis, e subitamente sentiu-se arrumado demais. Teve a leve impressão de que ela percebera que ele ficou horas na frente do espelho escolhendo a melhor roupa para a ocasião, enquanto ela vestiu a primeira peça que viu pela frente. E continuava deslumbrante assim, talvez até mais do que antes.

- Uaau...você está linda, se me permite o comentário - ele riu nervosamente, corando um pouco.

- Obrigada - Zendaya ofereceu lhe um sorriso largo em agradecimento - Vamos? - ela falou enquanto se colocava para fora da casa e trancava a porta.

CHERRY • TOMDAYA  [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora