Prólogo

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A areia branca e fina queimava sob os pés, que eram vez ou outra molhados pelo vai e vem das ondas do mar azul e levemente refrescante do oceano atlântico, equilibrando a temperatura e tornando a sensação de caminhar pela orla extremamente relaxante e agradável.

Tom e Zendaya tinham as dedos entrelaçados, balançando as mãos calmamente enquanto conversavam sobre tudo e sobre nada, algo que sempre foram bons em fazer. Apenas aproveitavam a companhia um do outro naquela praia quase deserta do Caribe.

Depois de mais de um ano oficialmente juntos, os atores passaram por muitas coisas. Claro que houve o assédio da mídia a princípio, pois haviam se tornado o casal mais querido dos tablóides, e durante alguns meses, mal podiam sair de casa sem serem fotografados e acabarem na capa de alguma manchete. Apenas por terem ido tomar um café ou ir a academia juntos. Qualquer coisa meramente rotineira virava notícia. Mas eventualmente, a rotina foi... bom... virando o que ela é: a mesma coisa chata e entediante de todos os dias. Na opinião dos fofoqueiros de plantão, é claro!
Por que Thomas e Zendaya estavam muito bem, obrigado, com sua rotina calma, doce e feliz.

Ao longo desse tempo, foram chamados para fazer alguns projetos, e até comerciais, os quais aceitaram. Mas depois de toda a correria e todos os desencontros do ano passado, o casal decidiu que mereciam umas férias.

E agora estavam ali, naquela praia paradisíaca, sem se incomodar se seriam vistos em público ou se suas férias de casal virariam notícia. Aquilo pouco importava no momento, estavam dentro de sua própria bolha de felicidade, e essa não estouraria tão cedo.

É óbvio que Tom e Daya tinham seus desentendimentos. Mas haviam aprendido a não desistir por causa deles. Aprenderam juntos que conversa e diálogo são primordiais, assim como ouvir o que o outro tem a dizer. E as coisas pareciam estar se resolvendo bem até então.

Enquanto caminhavam de volta ao bangalô, depois de uma tarde proveitosa à beira mar, tomando sol e aproveitando os mergulhos na água cristalina, Zendaya e Tom ouviram seus nomes serem chamados ao longe. Trocaram um olhar antes de procurar de onde o chamado pudesse vir

- Tom Holland... Zendaya... - a garota gritou mais uma vez e Tom pode identificá-la. A jovem segurava a mão de um garotinho, uma criança pequena que aparentava ter entre cinco e seis anos, e vestia uma camiseta do homem aranha.

O casal prontamente interrompeu sua caminhada, sorrindo amplamente enquanto as criança se aproximavam.
Ao se aproximar, o garotinho tinha um dedo entre os lábios, demonstrando sua vergonha.

Tom se agaichou para ficar na mesma altura da criança e sorriu para ele ao cumprimentá-lo
- Hey amigão, como você se chama?-

- Charlie - o garoto sussurrou com o dedo na boca, evitando contato visual com Tom.

- Charlie! Que nome legal. Você está nervoso Charlie? - Tom questionou tentando fazer a criança se abrir um pouco. O menino balançou a cabeça positivamente e fez contato visual pela primeira vez.
- Fica calmo, amigão, não precisa. Deixa eu te contar um segredo, eu também fico nervoso quando tenho que lutar com os caras maus, sabia? -

Charlie tirou o dedo da boca e olhou para Tom com admiração.
- V-você fica mesmo? -

- Claro que sim, não tem problema nenhum em se sentir nervoso, ou com medo, ou envergonhado, ta tudo bem. O importante é não deixar que esses sentimentos impeçam você de fazer algo muito legal, que nem você fez. Você venceu seu medo e veio aqui falar comigo não foi?

O garotinho afirmou com a cabeça
- igual você venceu o abutre -

Tom levou a mão até o topo da cabeça de Charlie e sacudiu lhe as madeixas loiras, um sorriso quase paternal nos lábios. - Isso mesmo, garoto. Agora vem cá me dá um abraço pra gente tirar uma foto. -

CHERRY • TOMDAYA  [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora