CHERRY • TOMDAYA [Concluída]

8. Luz, Câmera, Prazer

Na madrugada daquela segunda feira, Tom não conseguia dormir. Rolou incontáveis vezes na cama, inquieto. Então quando o relógio marcou 5:34 da manhã ele se levantou, tomou seu banho, preparou uma xícara de chá, despejando o líquido em sua garrafa térmica para viagem e dirigiu seu Audi até o set de filmagens. Chegou um bom tempo adiantado. Optando por ja encarnar o personagem, passou logo na sala da maquiagem. em seguida pegou seu figurino e foi para seu camarim. Onde ficou aguardando a chegada de Harrison e do restante do elenco, enquanto aproveitava para estudar mais uma vez suas falas, deitado no sofá de forma espaçosa.

Algum tempo depois, quando a porta do camarim abriu, Holland, que tinha o rosto coberto pela pasta azul do roteiro, começou logo a dizer - Até que enfim Harrison. Está 5 minutos atrasado - ele retirou a pasta da frente dos olhos finalmente, enquanto sentava se. E congelou no momento em que avistou Zendaya parada na porta.

- Aparentemente ele vai atrasar mais que isso - Ela disse sem graça, apoiando as mãos atrás do corpo na maçaneta da porta.

- Z-zendaya? O que faz aqui? - o garoto levantou se num pulo com a surpresa. Ajeitando o figurino no corpo e deixando a pasta em cima do sofá

- Eu só passei pra saber se você está vivo, sabe? Você sumiu desde... Bom você sabe -

O garoto passou a mão pela nuca, desviando o olhar em direção ao chão.
- Eu não sumi, eu só não queria te acordar -

Naquela noite de sexta feira, Tom e Zendaya haviam adormecido juntos. Num sono tranquilo e pesado. Porém, quando o Sol iluminou o céu com seus primeiros raios naquela manhã de sábado, holland que tinha o costume de acordar sempre muito cedo. Despertou naturalmente. Foi quando se deu conta de onde estava e sentiu os cachos de zendaya em seu rosto.
Seu braço estava em volta da cintura da menina, e no fim suas mãos estavam unidas. Sua pélvis estava tão encaixada na bunda dela que ele instantâneamente se sentiu excitado com isso. O perfume dela penetrava os pulmões dele, chegando em suas veias e marcando uma parte de seu cérebro. Desejou que aquele momento durasse para sempre. Mas infelizmente, Thomas mais uma vez se deixou levar pelas incertezas, e o medo de como Zendaya reagiria ao acordar abraçada à ele foi maior que sua vontade de permanecer naquele abraço. Sendo assim, ele se desvencilhou cuidadosamente. De forma leve e calma. Tirando a mão e depois os braços para só em seguida, afastar as pernas. Pegou sua jaqueta e calçados no chão vendo a tela do celular que marcava 5:46 da manhã e 13 chamas perdidas e caminhou à passos leves para fora do quarto ouvindo Noon resmungar e se ajeitar mais perto de Zendaya.

Z ainda estava parada na porta do camarim de Tom, o encarando de forma curiosa, não entendia porque o garoto havia saído de fininho da casa dela, e sentia que ele estava a evitando desde então. Mas algo dentro dela achava aquele tipo de comportamento instigante, Zendaya sabia que Tom a queria, qualquer um podia ver isso, estava estampado na cara dele a cada provocação que ela fazia. Mas porque ele tentava evitá-la afinal? Ai que ela queria provocá-lo mais ainda. Uma hora ele teria que ceder.

- Mas você podia ter respondido minha mensagem - ela fez um beicinho

- E-eu quase não fiquei perto do meu celular esse fim de semana Daya, eu estava com os garotos e nós fomos fazer passeios de turista pela cidade, sabe como é, né? -

- Sei - ela deu alguns passos para a frente, soltando a maçaneta e segurando nas laterais do casaco que Tom usava - Então você não está chateado comigo? Porque achei que estivesse -

Os olhos de Holland se encontraram com os dela, que estavam cheios de más intenções. Ela olhou para os lábios dele e em seguida passou a língua pelos próprios, umedecendo os. Fazendo Tom sentir um arrepio pelo corpo todo - N-Não, claro que não, porque eu estaria? -