Pov's Bubbles
Olhei para Blossom voar com raiva, dei uma risadinha olhando para o Boomer que estava com um sorriso pequeno e discreto.
- Você acha que eles possam ser um casal no futuro? - Perguntei vendo que ele começar a rir, o olhei sem entender a risada.
- Impossível, eles vão acabar se matando, e um inimigo e um herói? Ninguém aceitaria. - Fala ele me olhando sorrindo, não gostei muito de ouvir isso.
-Mas… se eles se amassem superariam qualquer barreira, não? – Perguntei, ele suspira e revirando os olhos e aquilo me fez ficar um pouco irritada.
- Amar? Não sabemos como isso funciona… vamos entrar logo. - Fala ele começando a andar na minha frente e apenas o segui olhando para o chão, ele não sabe amar e nem como se ama de volta, isso não me surpreendeu muito a vida deles só era roubar e brigar e depois que eles saíram da cidade ficaram apenas no inferno.
Quando entramos, estava tão lindo. Estava escuro, mas a cores da luminária variava de cor azul, verde, vermelho e branco, com as paredes decoradas com várias flores e uma mesa enorme de comida e o local do DJ que estava ocupado pela Buttercup que estava arrasando, e todos os alunos dançando e bebendo.
Olhei para o Boomer que estava desconfortável com tudo isso.
- O que foi? - Perguntei vendo que ele olhava para tudo.
- Nada… vou pegar algumas bebidas. - Fala ele entrando no meio daquele povo todo me deixando sozinha, ele estava um pouco estranho, então comecei a andar e observar as pessoas, até sentir alguém cutucando o meu ombro, me virei encontrado com a Robin, ela tinha mudado bastante os cabelos castanhos estavam enormes, ela continuou não usando maquiagem, e gentil, ela estava com vestido tomara que caia branco que ficava perfeito em seu corpo e um saltinho não muito alto.
- Robin? Como vai? - Perguntei vendo ela dar uma risadinha.
- Estou bem, mas e você? Está com uma carinha triste mesmo nessa festa. - Fala ela pegando da bolsa, um gloss incolor e passando nos lábios rapidamente que ficou mais bonita.
- Não é nada demais, apenas algumas coisas acontecendo. - Falei vendo que ela me olhou confusa para depois sorrir.
- Não fique triste, deveria estar feliz, você teve uma semana difícil se divirta, pega alguém! - Fala ela com um sorriso malicioso me fazendo dar uma risada encabulada.
- Vou tentar. - Tentei responder no mesmo nível de malícia mas acabamos caindo na gargalhada.
- Você vai ser a rainha da primavera né? - Pergunta ela entusiasmada, eu ia falar quando a princesa mais grana apareceu pegando no braço dela me olhando com desprezo.
Ela estava com um vestido roxo um pouco tufado e brilhante com maquiagem forte e os cabelos com os cachos muito bonitos.
- Robin não fala besteiras, é claro que vou ganhar esse ano, você já foi do ano passado nem ouse disputar comigo Bubbles. - Fala a Princesa empinando o nariz, apenas dei de ombro sem nenhum interesse.
- Princesa, quem manda é o povo não a gente. - Falei a verdade, o que a fez bufar com raiva pegando o braço da Robin mais forte e sumindo no meio da multidão, então encontrei o Boomer vindo em minha direção me dando uma bebida de cor vermelha.
- Peguei o ponche de morango, tem só um pouco de álcool. - Fala ele tomando o dele, concordei bebendo um pouco que era uma delícia que só fez arder um pouco minha garganta, mas era normal.
- Vamos dançar? - Perguntei sorrindo, bebendo o resto da bebida e deixando no canto vendo ele concordar fazendo o mesmo, peguei sua mão e entrei no meio daquele povo e começamos a dançar, entrelacei meus braços em seu pescoço numa dança calma e até um pouco sensual.
Olhava para o Boomer que estava me olhando sério, parecia que ele queria falar alguma coisa, mas algo o impedia, então sussurrei em seu ouvido, já que a música estava muito alta.
- O que foi? Parece que você está querendo falar alguma coisa então apenas fale. - Falei voltando a olha-lo, ele olhou para o lado para depois se abaixar para fala no meu ouvido.
- Por que continua a cuidar de mim? Mesmo depois de tudo, mesmo sabendo que posso virar aquele monstro a qualquer momento? - Fala ele com uma voz um pouco sofrida, suspirei com pena.
- Sabe desde da primeira vez que te vi, achei que você escondia alguma coisa, não sei se foi por causa de ser uma superpoderosa, mas eu quis saber mais sobre você, quis te ajudar. - Falei ficando séria, ele me olhou sorrindo tocando no meu rosto e isso me pegou de surpresa.
- Eu agradeço, o que você vem fazendo mas acho que deveria parar. - Fala ele que me fez parar de dançar e me afastando um pouco dele.
- O que isso quer dizer Boomer? - Perguntei temendo um pouco a resposta dele então ele abaixa o rosto dando um suspiro, para depois me olhar nos olhos,
- Acho melhor paramos de nos falar, eu sei que foi eu que pedi para vir comigo para o baile mas queria conversar sobre isso com você e... - Ele ia continuar quando o peguei pela gravata e trazendo para perto de mim, o assustando com minha atitude um tanto quanto agressiva.
Eu aprendi isso com a Buttercup, ela me ensinou que quando a pessoa não te entende ou não quer te escutar então faz usa um pouco mais de agressividade para ver se entra na cabeça da pessoa, não gosto muito desse método, mas estou vendo que só assim vai entrar na cabeça desse loiro.
- Escuta aqui, não me afaste e nem ouse me ignorar, eu vou te ajudar não importando com as opiniões das pessoas, mas a partir do momento que eu desistir, não vou nem lembrar da sua existência! - Eu dei meu aviso vendo que estava muito surpreso para depois dar uma risada então o soltei.
- Achei engraçado, você com raiva e tentando ser fria com o rosto vermelho, você é muito fofa. - fala ele colocando as mãos no bolso, acabei dando as costas para ele indo para o banheiro, ele não acreditou? Estava falando sério e ele riu?
Entrando fui direto para o espelho me olhando, estava chateada com ele, era para ser uma noite agradável e não está acontecendo, bati no meu rosto com as duas mãos levemente dando um suspiro voltando a sorrir saindo para a festa encontrando a Buttercup começando a beber a primeira bebida da noite, ela me avistou e me chamou com a mão, fui em sua direção.
- Está preocupada. - Ela fala simplesmente voltando a fica seria, me surpreendi, mas logo voltei a normal, de todas nós a Buttercup era a que mais sabe como estamos só de olhar.
- Não estou… talvez um pouco, mas não é nada demais, eu juro. - Falei pegando no meu cabelo começando a mexe-lo.
- Olha, sei que você não é de beber, mas caso você ficar muito estressada, preocupada ou qualquer caralho assim, beba maninha, para relaxa um pouco. - Fala ela bagunçando meus cabelos no carinho dela pegando outro copo. - Vou voltar para o trabalho.
Vi ela volta para começar outra música, olhei para as bebidas, não sou de beber e nunca fiquei bêbada até hoje, peguei um dos copos bebendo sentindo minha garganta arder, suspirei pegando mais da bebida e tomando bastante quando estava no nono copo sinto alguém cutucando o meu ombro, me virei encontrando com o Boomer me olhando estranho.
- Estava te procurando… por que está bebendo? - Pergunta ele, dei de ombros bebendo mais um pouco sentindo minha cabeça girar e minha visão um pouco mais turva.
Eu ia pegar mais um copo quando o Boomer pega meu braço me impedindo.
- Acho melhor parar Bubbles, dá para ver que está um pouco bêbada. - Fala ele, mas me soltei dele andando um pouco cambaleando. - Você é bem fraca para bebida.
- Cala a boca, por favor. - Falei emburrada, pegando mais um copo e bebendo começando a andar sentindo o loiro me seguir.
- Fiz algo que não gostou? - Pergunta ele, então parei me virando o olhando.
- Era para ser uma noite perfeita, mas desde do início você está apenas sendo rude e falando palavras frias e até me pediu para me afastar de você! - Falei sentindo meus olhos com lágrimas, mas o Boomer continuou sério me olhando que foi o meu ápice me virei correndo para fora da festa.
Tirei meus saltos começando a andar cambaleando por conta da bebida, mas sentia meu corpo bem leve quando cheguei fora da festa estava olhando para o chão quando vi um salto, olhei para cima encontrando os olhos rosas da Blossom.
- O que está fazendo aqui fora? Demorei só meia hora. - Fala ela e percebi que estava sem o batom e parecia que estava de bom humor.
- Não é nada demais, queria só um pouco de ar. - falei tentando não gaguejar ou tropeçar com as palavras para ela não perceber que estava um pouco bêbada, não queria ouvir um sermão.
- Caso você não se sinta bem, vá para casa, não seja obrigada a ficar aqui só por causa dos outros. - Fala ela dando um sorriso e entrando para a festa me deixando sozinha.
Comecei a andar sem rumo pelas ruas, não quero volta a parar casa ainda, minha noite está sendo uma bela droga, poderia terminar essa noite ligando para alguma amiga e irmos para o barzinho terminar, mas ainda estava com raiva e não muito sóbria.
Peguei meu celular e digitando rapidamente e mandando para minha amiga, eu acho que foi para ela, então fui para o bar, demorei uns 20 minutos para chegar lá.
Quando entrei vi uma silhueta familiar, não estava acreditando que o Boomer está aqui, bati o pé andando na direção dele que me olha com tédio.
- Está me seguindo Boomer? - Perguntei com os braços cruzados.
- Você que me chamou, na verdade. - Fala ele pegando o celular dele e me mostrando a mensagem escrito "vamos terminar a noite no bar, vou estar lá."
- Era para outra pessoa, acabei mandando errado, pode ir, por favor. - Falei me sentando pedindo um drink de cereja.
- Você no bar isso é uma surpresa, mesmo sendo uma mensagem errada, foi uma boa desculpa para sair da droga daquela festa. - Fala ele então o olhei e ele tinha tirado o paletó ficando apenas com a blusa branca então desabotoou dois botões da blusa.
- Você também acha idiotice? - Perguntei vendo ele concordar com a cabeça, deve ser por isso que ele estava tão rude hoje. - Você se sentiu forçado a vir comigo? Pois só era ter recusado.
- Não me senti forçado, queria ficar toda a noite conversando com você, mas eu realmente odeio essas festas de virgens por isso que o Brick nem foi e o Butch saiu de casa já bêbado. - Explica o Boomer de maneira mais relaxada.
- Vocês são um pouco estranhos. - Falei vendo o meu drink chegar, peguei tomando um pouco enquanto o Boomer pediu uma vodca, fiquei o olhando um pouco. - a gente não se conhece né?
- Como assim?
- Eu não sei nada sobre você, o que você gosta ou não, seus gostos estranhos ou normais e você também não sabe nada sobre mim. - Falei sorrindo sentindo meu corpo mais leve.
- Não tenho muito o que falar sobre minha vida, nasci através de um experimento da minha "mamãe" macaco louco, morri por causa de um beijo, renasci por conta do demônio pai Ele, pagamos Mico, depois ficamos apenas lutando até saímos da cidade direto para o inferno, não tenho uma grande história de vida. - Falava desinteressado e um pouco amargurado depois me olhar sério. - Eu bebo, já usei drogas, transei com qualquer uma e já até matei, e você ainda quer ficar com alguém como eu Bubbles?
- Sim, você acabou falar sobre sua vida e não seus gostos. - Falei me sentando na sua frente vendo que estava um pouco surpreso, mas depois bufa pegando sua bebida que tinha acabado de chegar. - Minha cor preferida é branco e azul bebê.
- Você é engraçada… minha cor preferida é preta e azul escuro. -Fala ele voltando com seu lindo sorriso gentil que me fez sorrir.
- Minha comida preferida é macarronada de molho branco.
- O meu é pizza.
- Amo pop e música clássica.
- Rock.
- Eu toquei piano até 12 anos.
- Toco violão, meu único hobby.
- Viu está falando suas coisas preferidas. - Falei dando uma risada terminado minha bebida e pedindo outra vendo ele dar uma risada baixa. - Queria ouvi-lo tocar.
- Vai para o parque, vou pegar meu violão e vamos nos divertir. - Fala ele levantando e pegando minha bebida e a dele, concordei.
Saímos do bar, ele começou a voar para pegar seu violão, eu apenas andei até o parque cambaleando um pouquinho por conta que já não estava tão sóbria assim, cheguei sentando no banco esperando ele que demorou só 10 minutos, ele se sentou ao meu lado com seu violão.
- O que você quer que cante nessa noite de luar senhorita? - Pergunta ele fingindo ser um estranho que me fez rir.
- Não sei senhor, me surpreenda. - Falei esperando ele começar a tocar, então ele olha para o violão começando a tocar de uma maneira lenta com os olhos fechados.
Eu reconheço a música, era Favorite my things do John Coltrane, era uma música de Jazz, era a primeira vez que ouvia no violão, a música de verdade só tem piano, bateria e outro instrumento que não lembro.
- Pingos de chuva em rosas e bigodes em gatinhos, brilhantes tachos de cobre e quentes luvas de lã, pacotes de papel pardo amarrados com cordas estas são algumas das minhas coisas favoritas. - Eu traduzi a música falando bem devagar no ritmo do violão.
- Não sabia que conhecia essa música. - Fala o Boomer continuando a tocar.
- Não sabia que gostava de jazz. - Falei vendo ele sorrir para depois começar a cantar.
- Cream colored ponies and crisp apple strudels, door bells and sleigh bells and schnitzel with noodles, wild geese that fly with the moon on their wings, these are a few of my favorite things. - Achei linda a voz do Boomer, ele cantava bem e o inglês melhor que meu. - Sua vez, continua cantando em português.
- As meninas em vestidos brancos com faixas de cetim azul, flocos de neve que ficam no meu nariz e cílios, prata branco invernos que derretem em mananciais, estas são algumas das minhas coisas favoritas. - Continuei vendo que o loiro se levanta começando a tocar mais rápido se divertindo com a música.
- When the dog bites, when the bee stings, when I'm feeling sad, I simply remember my favorite things and then I don't feel do bad. - Ele terminou continuando tocando o violão mais rápido, agora que percebi que ele estava sorrindo enquanto tocava e cantava quando ele terminou eu comecei a aplaudir, vendo ele colocou os cabelos loiros para trás.
- Você que ser um músico? - Perguntei vendo ele se sentar ao meu lado.
- Nunca pensei nisso, na verdade o violão foi uma terapia para mim, quando o Ele tentava me controlar sempre tocava para me acalmar, nunca pensei como profissão. - Fala ele começando a tocar outra coisa que não reconheci mas gostei da melodia. - E você Bubbles? Já pensou no futuro?
- Sim, eu criei muita expectativa do meu futuro, quero ser professora de primário com uma casa nem grande e nem pequena com um lindo jardim para cuidar, coisas bem simples para mim, já seria mais que o suficiente. - Falei olhando para o céu que estava cheio de estrelas com a lua muito bela.
- Uma vida simples? Isso é um pouco engraçado para uma superpoderosa, acha que cidade vai estar mais calma?
- Rezo que no futuro não tenha tantos problemas ou monstros, o suficiente que a polícia possa cuidar de tudo sozinhos sem muito perigo para eles, é claro. - Falei sonhadora, mesmo sabendo que depois de toda a calmaria sempre vem um furacão.
- É um bom pensamento, nunca pensei no futuro, não tenho e nem gosto de criar expectativa, deixo que o tempo fale. - Fala ele parando de tocar e guardando seu violão. - Melhor irmos, ficamos muito tempo fora.
Sentia minha cabeça começar a doer muito e já estava zonza a um tempo, acho que o Boomer percebeu porque ele chegou perto de mim e se abaixando na minha frente.
- Suba, você está sem condições de andar ou voar, vai acabar vomitando. - Ele explicou e mesmo com vergonha acabei subindo então ele pegou seu violão e começou a andar direção a minha casa.
- Obrigada por me levar e desculpa o incomodo. - Falei abraçando seu pescoço escondendo meu rosto em seus cabelos e tinha um cheiro gosto de shampoo e o perfume dele.
- Desculpa por estragar sua noite naquela festa, acabou que ficou um pouco bêbada por minha culpa. - Fala ele e apenas apertei seu pescoço levemente. - Sabia que você me lembra uma princesa?
- Uma princesa?
- Você é muito gentil e educada mesmo quando está com raiva, você também é linda como uma e muito meiga a única diferença de você e uma princesa de verdade é que você é muito forte e independente. - Fala ele, senti meu rosto um pouco quente com toda certeza estava corada por conta dessa declaração do nada.
- E você Boomer?
- Apenas um playboy ou melhor apenas um menino desordeiro. - Fala ele e ficamos em silêncio, acabei pegando no sono ali mesmo nas costas do Boomer.
Cochilei mas acabei acordando quando senti meu corpo pousar na minha cama, abri os olhos encontrando o Boomer.
- Você acordou, espere um pouco aí. - Fala ele saindo meu quarto, como ele entrou em casa? Nem liguei, esperando ele voltar.
Quando voltou estava segurando um copo de água com uma pílula.
- Tome isso, vai ajudar com a ressaca. - Fala ele se sentando ao meu lado na cama me dando, me levantei pegando copo e a pílula os tomando, ele se levanta querendo ir embora, mas não queria que ele fosse embora então o segurei.
- Fique até eu dormir, por favor. - Falei com vergonha, ele não se importou deitando ao meu lado ficamos nos olhando então o Boomer começa a acariciar meus cabelos, num carinho muito bom.
- Bubbles Utonium você dormindo ao lado de um ex-criminoso, não se sente um pouco preocupada? - Pergunta ele com uma voz baixa.
- Esse ex-criminoso é meu amigo e sabe o estrago que posso fazer se eu me irritar de verdade. - Falei com um sorriso travessa vendo ele dar uma risada.
Passou alguns minutos e estava quase dormindo então sinto o Boomer se levantar.
- Já tenho de ir, Bubbles. - Falou se abaixando e dando um beijo em minha bochecha. - Durma bem.
Vi ele abrir minha janela me olhando dando um aceno com cabeça indo embora, me virei paro o teto sentindo o local onde o Boomer tinha beijado quente e meu coração estava disparado.
Mesmo dizendo que o Boomer é meu amigo, eu sei que estou apaixonada por ele, estava tentando me enganar, mas isso não deu certo e sei que ele sente por mim é só amizade, mas eu não quero isso.
-Está decidido, vou conquistar Boomer Jojo, vou mostrar o que é o amor e vou ultrapassar todo o tipo de preconceito. - Falei decidida me virando pegando meu antigo Lula de pelúcia e o abraçando finalmente conseguindo dormir.
Continua.
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Opostos
RomanceSeus maiores inimigos voltaram a cidade, dizendo que estão mudados, será mentira? Alguma armação para cima meninas? Buttercup tem que cuidar de um moreno pervertido que gosta de brincadeiras. Blossom de um ruivo inteligente e misterioso. Bubbles de...