capítulo quatro

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— Não grita...

Um sopro de um  sussurro no meu ouvido me faz virar e encarar a pessoa que me segura. 

— Amor sou eu.

O Fábio no seu estado embriagado fala com a sua mão ainda na minha cintura.

Abro a porta irritada e me afasto dele, me viro de frente para ele e o encaro.

— Fábio o que você quer?

O Théo sai do seu cantinho e lati para ele, o Théo é extremamente na dele, mas se ele senti que estou sendo ameaçada de qualquer tipo, ele parte para cima de quem quer que seja.

E Théo foi pra cima do Fábio sem pensar duas vezes.

— Faz ele parar de latir Betsy!

O Fábio olha irritado para o meu filhote e tropeça no sofá pra se desviar dele.

Pego o Théo, e levo ele para o meu quarto e fecho a porta.

— Vai embora Fábio, eu disse que não temos mais nada para conversar.

Depois de deixar o Théo volto pra sala e fico a uma distância razoável dele.

— É aí que você se engana, temos muito que conversar.

— Eu achei que você tinha desistido, a gente se viu duas vezes, desde que nos separamos. - Falo impaciente.

— Eu achei que você ia cair em si, e voltar pra mim.

— Eu não quero mais Fábio, será que é tão difícil você entender?!

— Mas eu quero, e isso já basta!

Sem eu menos esperar ele vem para cima de mim, eu tento correr, mas ele me pega pela cintura, me joga no chão.

É difícil lutar com ele, tento gatinhar, ele puxa minhas pernas e me vira.

Ele esmaga seus lábios nos meus, eu viro o rosto como posso.

Ele me aperta no chão com o seu corpo pesado.

— Para Fábio, eu não quero!

— Eu te amo Betsy, eu te amo!

Eu cravo minhas unhas nas costas dele, ele pega minhas duas mãos e segura em cima da minha cabeça.

Ele abre minhas pernas com o joelho, e se coloca no meio dela, eu sinto sua excitação crescente entre elas.

— Fábio se você fizer isso eu nunca mais vou te perdoar!

Tento fechar as pernas, mas é impossível.

— Pouco me importa, eu sei que você não vai voltar pra mim de qualquer jeito. — Eu preciso de você agora Betsy...

Ele continua segurando meus pulsos, e com a mão livre ele abre o zíper da sua calça, puxa meu vestido pra cima, arranhado minha coxa no processo.

Me debato tentando sair do seu aperto, mas é em vão.

Então não tem outro jeito a não ser gritar, algum vizinho tem que me ouvir.

Ele se atrapalha tentando forçar meu corpo, mas eu não vou ceder, enquanto eu puder lutar, eu vou.

— Pare de lutar Betsy, vai ser pior pra você!

Eu solto meus pulmões, pedindo a Deus que alguém me ouça.

— Socorro! Alguém me ajude! Socorro...

— Cala a boca Betsy!

Ele acerta meu rosto com sua mão grande, minhas vistas embaçam, minha cabeça lateja.

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