capítulo onze

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Me levanto do sofá, e corro para banheiro lavar meu rosto, meus olhos vermelhos e inchados de tanto chorar.

Eu tive um colapso nervoso, assim que o Levi e sua esposa saíram.

A Rose teve que me levar pra emergência do hospital, que graças a Deus fica perto da escola.

O médico me recomendou repouso, e permitiu ser rude comigo, e disse que eu não poderia me estressar, quando eu tentei ignorar ele.

Seco meu rosto, e aproveito e uso o banheiro, essa criança acha que minha bexiga é um brinquedo, não é possível.

Eu me perdi no momento que entrei na minha sala, e dei de cara com o Levi, seu jeito sério, e sua presença viril fez minhas pernas perderem as forças, mas acho que me sai bem, respondi a senhora Edwards, sem perder as estribeiras.

Faço uma careta.

Respondi a ela à altura, não me rebaixei onde ela me queria, eu sabia que esse era o ponto fraco dela.

Quer ver ela irritada, é ela não consegui fazer as pessoas perderem a calma.

A Vanessa fica possessa.

Uma vez ela já me teve gritando numa reunião de pais com ela, e me lembro do seu sorrisinho discarado de vitória, mas eu aprendi a lição, e hoje quem saiu vitoriosa foi eu, aliás nem tanto, porque os hormônios da gravidez estão acabando comigo.

Termino a tempo de ter a campanhia soando na sala, respiro fundo, passo a mão nos cabelos, e vou atendê - la.

Levi está lá, lindo, vestido em sua camisa branca aberta no colorinho e mais um botão para baixo, ele toma conta da porta com o seu tamanho, me dá água na boca olhar para esse homem.

Então surge ao seu lado um homem grisalho, de olhos amorosos e gentis.

— O que houve, você está bem?

Levi pega meu rosto, e olha os meus olhos com preocupação.

— Eu estou bem, só um pouco emotiva.

Levi aperta os olhos me avaliando, e suga o ar não muito convencido.

— Depois a gente conversa, agora quero que você conheça um amigo meu. — Um homem que eu admiro muito, e é como um pai para mim.

Sorrio por ele compartilhar esse pedacinho dele comigo, Levi é uma pessoa difícil de se abrir, mas a cada dia conheço mais e mais dele.

E eu amo isso.

— Levi não fala assim, vou acabar chorando e fazendo feio na frente dessa bela moça.

O homem olha para Levi, e me olha sorrindo, e me estica a mão.

— Eu sou Breno, e deixe me adivinhar... — Você é Betsy?

Coloco minha mão na dele sorrindo e rindo, e olho para Levi.

— Estou feliz em conhecer um amigo do Levi. —Aposto que o Levi fala mal de mim pelas minhas costas, não é?

— Não querida, ele fala muito bem de você, mas devo te alertar que ele é um homem bastante possessivo, tome cuidado!

Breno sorri com as rugas aparecendo no seu rosto simpático, e me sinto muito a vontade com ele.

— Breno! - O Levi fala com falsa irritação. — Você não pode ficar apontando meus defeitos pra ela.

Ele aponta para mim, pega minha cintura e me dá um pequeno beijo nos lábios.

Sinto neu rosto pegar fogo, com essa demonstração de afeto dele, na frente do Breno, um homem que eu achei muito legal logo de cara, mas que nunca tinha visto antes.

Paixão Avassaladora Onde histórias criam vida. Descubra agora