capítulo quatorze

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                                       BETSY

Abraço o Fábio e sorrio depois de soltar ele do meu abraço inesperado, até mesmo dele eu senti saudade.

Eu e o Fábio tivemos uma história e não vou negar, eu amei esse homem, acho que se ele não fosse tão possessivo a gente estaria juntos até hoje.

— Onde você esteve?

Ele coloca uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha e passa os dedos pelo meu rosto.

Fecho os olhos, o contato faz eu me sentir amada, querida, mesmo não sendo essa mão que eu estou desejando, esses hormônios estão me enlouquecendo.

— Eu precisava de um tempo longe, colocar os pensamentos em ordem.

— Senti sua falta... Ele respira fundo. — Muito! — Todos os dias eu passo por aqui, e hoje quando vi você saindo do prédio, eu não acreditei. - Ele engole e me olha.

— Estou aqui agora e estou morrendo de fome, vamos naquela padaria da esquina, eu preciso de comida.

Agarro a mão dele e saio arrastando ele pela rua.

O Fábio ri alto, e rio também, eu amava quando ele ria desse jeito.

Entramos na padaria e sentamos numa mesa perto da janela.

— O que você vai querer mamãe?

Mordo os lábios olhando para ele, o Fábio fez eu senti coisas inexplicáveis usando esse termo... Mamãe!

Ele me encara e lambe seus lábios, seus olhos verdes tem um brilho fascinante. Me mexo desconfortável na cadeira, e exalo forte.

— Betsy se você continuar me olhando desse jeito, eu vou te arrastar para o seu apartamento e te beijar todinha.

Ele se inclina, para sussurrar perto dos meus lábios.

Eu não tenho culpa de nada, culpem os hormônios da minha gravidez e faz um tempo que eu não tenho um pouco de flerte. Penso.

— Como estou te olhando? - Molho os lábios, depois seguro entre os dentes.

— Você está muito má mulher, se você quiser que eu te mostro entre quatro paredes como você está me olhando, eu estou bem disposto.

O Fábio sempre foi de falar sujo, e realmente sua boca está me deixando acessa, não que eu seja fácil, mas conhecendo esse homem como eu conheço, é difícil não senti nada, mas tem um bebê de outro homem dentro de mim, e não é a única coisa que me impedi, e sim a outra razão é que eu amo o pai desse bebê, e eu me sentiria mal dormindo com um homem, pensando em outro.

— Estamos aqui para tomar café, e você não pode deixar uma mulher grávida esperando. - Bato os cílios pra ele.

O Fábio cerra os olhos me encarando, balança a cabeça sorrindo e sai para fazer os pedidos.

Eu nem pedi o que queria, mas foi até bom ele ir, mesmo sabendo que não vou fazer isso, se eu ficar sozinha com ele em algum lugar, posso fazer uma besteira, que me arrependerei mais tarde.

E não só isso, não faz muito tempo que ele quis me pegar a força, e se não fosse o Levi me salvar, esse bebê poderia ser do Fábio.

Ele parece diferente, mais calmo, me lembrou o Fábio de quando nós começamos a namorar.

Fábio coloca um prato na minha frente, com pão fresco e queijo, e uma pequena tigela com salada de frutas, e um copo de suco de laranja.

— Espero que esteja do seu agrado, eu acho que mulher grávida tem que comer algo saudável.

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