capítulo dezenove

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                                      BETSY

Faz uma semana que eu voltei para o meu apartamento, meus pais me trataram como uma princesa, mas nada como nosso lar.

E eu sinto falta das minhas coisas, e mesmo o Théo não é o mesmo fora daqui.

Abri todas as janelas e deixei o ar da  manhã entrar dando boas vindas, eu amo o cheiro de orvalho fresco, e o sol que bate na varanda da minha sala.

É tudo de bom!

Depois de um banho maravilhoso, coloco um vestido confortável, e faço um café reforçado.

— Théo se aconchega ao meu lado no sofá, e meu bebê se estica dentro da minha barriga.

Sorrio e faço carinho por ela, e ele chuta mais.

É um sapeca da mamãe! Falo rindo.

Na hora do almoço minha mãe me fez companhia, e logo foi embora, porque tinha uma massagem marcada.

Olhei o relógio, era apenas uma e meia da tarde, deitei no sofá e acho que acabei cochilando, me assustei ao ouvir o toque do interfone.

Me levanto com um pouco de dificuldade, minhas costas estão me matando.

Atendo o aparelho ofegante.

— Pronto...

— "Senhorita Betsy, sua amiga Senhorita Rose está aqui".

Senhor Fausto fala gentilmente como sempre.

— Pode deixar ela subir senhor Fausto, Obrigada!

Antes de voltar a sentar no sofá, abro a porta e deixo aberta para Rose entrar.

Me estico no sofá e espero com o Théo tentando subir no sofá.

— Betsy?

A Rose me chama, eu abro os olhos sorrindo, mas meu semblante cai logo em seguida, e me levanto do sofá rápido o tanto quanto posso, me sentindo tonta.

— Rose o que isso significa?

Encaro minha amiga, e tantas coisas passam pela minha cabeça que não sei nem explicar.

— Ela apareceu na Estrela Guia, chorando chamando por você. Ela suspira. — Eu até pensei em ligar para a mãe dela, mas ela insistiu em vê você.

Enquanto a Rose fala, a Lívia solta a mão dela, e corre para abraçar minha cintura.

— O que aconteceu pequena? - Acaricio seus cachos, ela levanta os olhos marejados para mim.

E acabo não aguentando a emoção de segurar minhas próprias lágrimas.

— Eu estava com saudade de você tia Be.

Ela volta apertar minha barriga e o bebê chuta, fazendo ela sorri.

— Seus pais sabem onde você está Lívia?

Me sento no sofá, e trago ela para perto e mim.

O Théo pula no colo dela, e lambe suas mãos, arrancando uma gargalhada gostosa dela, fazendo eu e a Rose ri também.

— Ele é muito fofo tia Be! - Ela sorri. — Como ele se chama?

Ela me olha, e me lembro bem desse olhar no rosto do pai dela.

— Ele se chama Théo. - Sorrio, e dou um beijo no seu rosto rechonchudo.

— Que legal!

— Lívia, você não me respondeu se seus pais sabem onde você está.

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