Pov. Narradora
Na manhã seguinte, Astrid despertava com o sol entrando pela janela do seu quarto, ela se levanta e vai até o quarto de Erick que ainda dormia junto com Rhaenyra, a menina estava deitada de atravessado na cama e com os pés no pescoço do tio.
Astrid: Ai meu Odin. ─ Astrid ri baixo enquanto desce as escadas, ela já havia desistido a muito tempo de consertar a filha na cama, afinal, ela sempre ficava torta novamente. ─ Se ela fica confortável assim, o Erick que lute.
Enquanto ela caminhava até a cozinha, um forte estrondo foi ouvido do lado de fora da cabana, Astrid se virou para a porta e novamente o som alto veio acompanhado de um grito esganiçado.
─ ASTRID HOFFERSON, ABRA ESSA PORTA AGORA.
Astrid: Quem será uma hora dessa? ─ Ela caminhou até a porta e abriu encontrando Gosmento com um olhar sério ao lado de um Stoico que não parecia nem um pouco interessado em estar ali e Melequento logo atrás com vários curativos e a marca do corte ainda em seu rosto. ─ Muito bom dia, senhores, no que posso ajudar?
Gosmento: Não se faça de sonsa, menina, como você teve coragem de bater no meu filho ? ─ Gosmento puxou Melequento fazendo ele gemer de dor por conta dos machucados recentes. ─ Ele é o futuro chefe de Berk e EU EXIJO QUE ELA SEJA EXILADA.
Astrid: Primeiro, para de gritar que aqui não é a casa da mãe joana. ─ Gosmento encarou a loira com a boca aberta. ─ Segundo, que provas você tem que eu fiz algo com o seu filho?
Gosmento: Ele me mostrou o bilhete que você deixou.
Astrid: Eu nunca escrevi bilhete algum. ─ Gosmento entregou o papel para Stoico que em seguida mostrou a Astrid. ─ Essa letra não é minha e não tem assinatura.
Stoico: Diga a verdade, Astrid, foi você que fez isso? ─ Astrid encarou os Jorgenson e fechou a porta de sua casa para evitar que sua filha acordasse. ─ Essa carta foi escrita num papel do quartel, você pode não ter escrito, mas essa carta não foi parar magicamente na casa dos Jorgenson.
Astrid: Fui eu sim, Stoico, só queria saber a que nível a cara de pau dos Jorgenson chegava e se teriam coragem de inventar alguma história.
Stoico: E por que você fez isso?
Gosmento: PORQUE ELA É UMA MALUCA.
Astrid: Eu já pedi para você parar de gritar, se você acordar minha filha vamos ter um problema de verdade por aqui.
Stoico: Astrid, responda a minha pergunta.
Astrid: Pergunte ao Melequento, ele sabe exatamente o motivo de ter apanhado.
Stoico: Melequento, você tem algo a nos dizer?
Melequento: Eu não fiz nada para ela, tio, ela que é louca. ─ Melequento se apoiou no tio fazendo cara de choro. ─ Olha o que ela fez com o meu rosto, eu só fui até a floresta porque ela me mandou uma carta me chamando para sair e eu acreditei.
Astrid: Estava cheio de marra ontem, cadê sua coragem toda?
Stoico: Astrid, você pode me explicar essa história de uma vez? ─ Gosmento abriu a boca para continuar a gritar, mas Stoico já estava sem paciência. ─ Cale a boca, Gosmento, você já teve a chance de contar sua versão.
Astrid: Antes de tudo, você pode me tirar uma dúvida? ─ Stoico acena com a cabeça e Astrid se escora na porta cruzando os braços sobre o peito e encara os três homens à sua frente. ─ Qual foi a lei que você criou a 14 anos, logo após a morte do Soluço?
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Soluço: O Príncipe dos Dragões
FanfictionSoluço, morador de Berk, sempre era subestimado por todos, mas principalmente, pelo seu pai, que era o chefe da tribo. Quando ele tinha 7 anos, foi levado de sua aldeia por um dragão, e adotado pelo rei dos dragões. Agora sendo conhecido como Soluç...