Prólogo

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Como prometi ontem no jornal, aqui está o primeiro capítulo da reescrita.

Eu vou ir postando alguns até chegar em Outubro, onde teremos uma maratona pelo aniversário de  5 anos da fanfic.

Fiquem agora com o prólogo, espero que gostem e até o próximo capítulo.

Pov. Narradora

Era apenas mais uma noite comum para todos em Berk, as famílias estavam reunidas em suas casas, os pais davam atenção e carinho aos seus filhos e os irmãos brincavam entre si, exceto na maior casa da aldeia que ficava no topo da colina onde era possível ouvir os gritos vindo dali.

Valka: COMO VOCÊ PODE DIZER ISSO DO SEU PRÓPRIO FILHO?

Stoico: O QUE VOCÊ QUER QUE EU FAÇA? TODOS ESTÃO CERTOS SOBRE ELE!!!

Essa era mais uma das muitas brigas entre Stoico Haddock, chefe da tribo, e sua esposa Valka Haddock, sobre seu pequeno filho, Soluço Haddock, o pequeno garoto franzino tinha acabado de completar seus 7 anos de idade, o menino acabou criando mais uma confusão na aldeia. Enquanto os pais brigavam em meio a gritos na sala, Soluço estava no seu quarto chorando encolhido num canto abraçado a seu cobertor e a um dragão de pelúcia dado por sua madrinha, ele tentava tapar os ouvidos mas sempre escutava cada palavra das brigas dos pais.

Valka: VOCÊ PODIA PELO MENOS DAR UMA CHANCE A ELE, É O SEU FILHO PORRA!

Stoico: POR QUE DAR MAIS UMA CHANCE A ELE, SENDO QUE EU SEI QUE ELE VAI FAZER TUDO DE NOVO?

Soluço ouvindo o desprezo na voz do pai, se encolhe de tristeza no canto onde estava, ele já estava cansado de toda aquela situação, todo dia sempre a mesma coisa. Cada acidente que acontecia na aldeia, eram nele que colocavam a culpa, mas ele não tinha culpa se estava no lugar errado e na hora errada.

E as brigas dos pais dele pioravam cada vez mais, já que há poucos dias sua mãe havia visto as marcas em volta de seu braço, mas ele lhe disse que havia caído brincando na floresta. É claro que ela não acreditou nisso, mas Soluço não iria dizer nada para a mãe sobre as surras que levava.

Soluço sentia arrepios na espinha só de lembrar o que já havia passado quando sua mãe não estava em casa, afinal seu pai sempre deixava a raiva falar mais alto e várias vezes já havia levantado a mão para a criança, ele tinha uma cicatriz nas costas para lembrar disso.

Valka: ELE É APENAS UM MENINO! AINDA É UMA CRIANÇA, ELE NÃO TEVE CULPA DO QUE ACONTECEU. E NÃO PODE QUERER CASTIGÁ-LO POR ALGO QUE VOCÊ NEM SABE COMO ACONTECEU, ELE APENAS FOI ME PROCURAR PORQUE NÃO ESTAVA AGUENTANDO DE DOR, VOCÊ SABE DA DOENÇA QUE ELE CARREGA DESDE QUE NASCEU NAQUELE MALDITO INVERNO.

Stoico: AINDA TEM ISSO, ALÉM DE SER UM INÚTIL ELE TAMBÉM É DOENTE! EU PREFERIA QUE ELE NÃO FOSSE MEU FILHO, EU QUERIA QUE ELE FOSSE COMO O MELEQUENTO, QUE ELE FOSSE UM VIKING DE VERDADE!!!

Ao ouvir isso, Valka esgota seu limite de paciência e pega a primeira coisa que vê pela frente jogando no marido, depois ela percebe sua frigideira preferida caindo no chão. Ela estava indignada e perplexa, com o que o marido havia acabado de dizer, assim como Soluço, que não acreditou no que acabou de ouvir do seu próprio pai. Ele fazia de tudo para poder ter a atenção de seu pai e dar orgulho para ele, para poder voltar a ser como era antes de seus 5 anos, mas essa foi a gota d'água para o pequeno que rapidamente pega suas coisas mais valiosas, que eram seu cobertor, o seu dragão de pelúcia e um desenho seu junto com sua mãe e seus padrinhos. Após juntar suas poucas coisas dentro de uma bolsa, ele pula a janela e corre em direção à floresta, não querendo mais ouvir a discussão que continuava na sala.

Soluço: O Príncipe dos DragõesOnde histórias criam vida. Descubra agora