Pov. Narradora
E mais um dia se iniciava nos mares do norte, nosso querido príncipe agora já com seus 17 anos, se encontrava a caminho das barracas de comércio para fazer suas entregas, quase todos os meses ele estava lá e já era muito conhecido por seu trabalho, mas principalmente por sempre estar usando uma capa preta com um capuz que cobria quase todo o seu rosto.
Comerciante: Você é um ótimo ferreiro, meu jovem. ─ Soluço colocava a caixa com as armas que o homem havia encomendado e em seguida pega o saco de moedas que o mesmo segurava nas mãos. ─ Um dos melhores trabalhos que já vi, você é muito talentoso.
Soluço: Obrigado, senhor, fico contente que esteja satisfeito com meu trabalho.
Comerciante: Tenho mais 15 pedidos para o próximo mês, você faz grande sucesso entre meus clientes. ─ O homem entrega uma lista com as armas que desejava e Soluço a guarda em sua bolsa. ─ Mas me tire uma dúvida, sempre tive essa curiosidade.
Soluço: Diga, se eu puder responder.
Comerciante: Por que usa essa capa que cobre o seu rosto? Por acaso sofreu um acidente que desfigurou ele inteiro. ─ O homem começa a rir com a mão na barriga, mas para ao ver que Soluço não havia rido junto. ─ Espera, é isso mesmo?
Soluço: Veneno de asa serpeante, deixou uma cicatriz gigante e eu prefiro não mostrar para todos.
Comerciante: Caramba, sinto muito, garoto.
Soluço: Tirando a cicatriz não fiquei com nenhuma sequela, não há com o que se preocupar.
Comerciante: Mas como isso aconteceu? Adoraria saber a história toda.
Soluço: Quem sabe uma outra hora, dai vai poder usar essa história para encantar seus fregueses.
Soluço sai da tenda deixando o homem ainda mais curioso e determinado a descobrir sobre a história na próxima visita do garoto. Depois de pegar mais alguns pedidos de outros comerciantes, Soluço seguiu até o joalheiro comprar pedras preciosas e também a próxima lista de encomendas, já que anéis e colares de ferro gronckle haviam se tornado um grande sucesso naquela ilha.
Em seguida, passando pela trilha da floresta para encontrar com o Banguela, ele ouviu um choro alto vindo do meio das árvores, não parecia um animal ferido, mas sim um choro de bebê humano. Movido pela curiosidade decidiu se aproximar e viu que era realmente um bebê, parecia ser recém nascido já que ainda estava todo sujo de sangue.
Soluço: Pelos deuses, quem deixaria um bebê tão pequeno largado assim no meio da floresta?
Soluço o pegou no colo fazendo assim com que ele se acalmasse, ele observou a floresta ao seu redor, mas não havia nenhum sinal da mãe da criança, ele logo reparou que no cesto onde o bebê estava havia uma carta.
Soluço: Bom, talvez aqui explique alguma coisa.
Soluço pegou aquela carta a guardando em dia bolsa e depois enrolou o bebe com cuidado na manta que estava junto a ele, o pequeno parecia tremer de frio e Soluço agora se preocupava com ele estar tão pálido.
Banguela: "Soluço, quem diabos é esse ?"
Soluço: "Eu achei esse bebê, ele estava chorando nas moitas e parece ter nascido a pouco tempo"
Banguela: "E onde estão os pais dele?" ─ Banguela se aproximava com cuidado da criança adormecida e percebeu que ele tremia. ─ "Ele é só um filhote, não pode ficar sozinho no meio de uma floresta, ele está tremendo de frio."
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Soluço: O Príncipe dos Dragões
FanfictionSoluço, morador de Berk, sempre era subestimado por todos, mas principalmente, pelo seu pai, que era o chefe da tribo. Quando ele tinha 7 anos, foi levado de sua aldeia por um dragão, e adotado pelo rei dos dragões. Agora sendo conhecido como Soluç...