Pov. Soluço
Hoje levantei cedo, já que precisava ir para a ilha Berserk, Oswaldo, o líder da aldeia pediu um novo machado e como não posso recusar nenhum pedido tenho que ir, o inverno está chegando e eu tenho que comprar roupas novas pro Rhuan e para mim, ele já está com 5 anos, mas é tão arteiro e espoleta quanto eu era quando pequeno.
Graças aos deuses os pesadelos dele haviam parado e agora ele já dormia tranquilo, raramente precisava do remédio. Ele insistiu muito para ir na viagem comigo, mas não gosto dele ir em aldeias que não confio 100%, então fomos apenas eu e Banguela até a ilha Berserk, eles estavam fazendo uma festa pelo que eu ouvi, aparentemente o Oswaldo encontrou sua filha perdida a 1 ano e estavam comemorando a volta dela após uma longa viagem.
Ao chegarmos lá, Banguela me deixou atrás da cabana de Oswaldo, ele se esconde lá dentro enquanto caminho até o grande salão.
Oswaldo já me aguardava lá, fomos para seu escritório com os olhares curiosos de todos em nossas costas, após entrarmos eu entrego o machado para Oswaldo e pego o saco de moedas de sua mão.
Oswaldo: Muito obrigado, Soluço. ─ Oswaldo era um dos amigos mais antigos da minha mãe, por isso ele sabe do meu nome verdadeiro, afinal me reconheceu assim que me viu nos mercados do norte. ─ É sempre um prazer fazer negócios com você.
Soluço: Agradeço a confiança, Oswaldo. ─ Me viro para sair do escritório, mas Oswaldo logo chama minha atenção. ─ Sim?
Oswaldo: Você não gostaria de ficar? Eu adoraria que você conhecesse a minha filha e você pode deixar o Banguela numa cabana nas montanhas, ninguém nunca vai lá e ele não seria incomodado. ─ Ele também concorda que não é preciso matar os dragões, quando nos conhecemos ele me contou que tentava convencer seu povo aos poucos disso. ─ Vamos lá, será apenas por uma noite.
Soluço: Tudo bem, Oswaldo, acho que não tem problema a gente ficar mais um pouco. ─ Oswaldo sorri e aperta um pouco meu ombro. ─ Mas não me chame de Soluço na frente dos outros, não quero que descubram sobre o meu passado.
Oswaldo: Você que manda, como devo chamá-lo então?
Soluço: Pode me chamar de Arthur, Arthur Dragons.
Oswaldo: Okay Sol..., ops Arthur.
Nós dois rimos da rápida correção dele, depois disso fui levar o Banguela para uma cabana no lado leste da montanha, em seguida desci para a praça da aldeia onde todos os vikings esperavam para a apresentação da filha do Oswaldo.
Ao chegar lá, Oswaldo logo me convida para sentar ao seu lado, havia mais uma cadeira vazia ao seu lado, provavelmente para a sua filha, ele sobe ao palco começando a falar alto o suficiente para que todos na praça pudessem ouví-lo.
Oswaldo: Olá povo Berserk, boa tarde a todos. ─ Todos os presentes gritam e batem palmas, o povo Berserk era bem escandaloso quando queriam, mas os berkianos não eram diferentes. ─ Eu decidi fazer essa festa hoje para comemorar 1 ano do retorno da minha filha perdida, que como todos vocês sabem, foi levada quando tinha somente 2 anos e agora após 21 anos, eu finalmente pude reencontrá-la e trazê-la de volta para casa. ─ Novamente todos da aldeia gritam, agora felizes pelo retorno da filha do chefe. ─ E como a grande guerreira conhecida em todo o arquipélago, acaba de retornar de uma missão. ─ Os aldeões cochichavam entre si sobre quem poderia ser essa tal guerreira, já que pelo que ouvi, nem todos conhecem ela ainda. ─ Por favor, recebam minha filha, Heather Berserk.
Espera aí, um segundo... ele disse Heather? Uma garota subiu ao palco e quando eu vi quem era, quase caí duro no chão, era a Heather... a minha Heather... a mãe do Rhuan.
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Soluço: O Príncipe dos Dragões
Fiksi PenggemarSoluço, morador de Berk, sempre era subestimado por todos, mas principalmente, pelo seu pai, que era o chefe da tribo. Quando ele tinha 7 anos, foi levado de sua aldeia por um dragão, e adotado pelo rei dos dragões. Agora sendo conhecido como Soluç...