Capítulo Cinquenta e Um

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Notas Iniciais

Aviso super importante: Para aqueles que não se sentem bem lendo uma cena de abuso, o que é totalmente natural, por favor, eu peço que pulem a última cena deste capítulo. Eu quero avisar para que não haja problemas para vocês, caso acabem sejam pegos de surpresa. E eu também não quero desencadear nada em seja quem for, e me sentir mal por isso depois. Apesar de ser bem angustiante, eu comecei a escrever contando um pouco da realidade de algumas pessoas, e acabei não pensando nos que passaram por isso. Por isso peço perdão por isso. E por não ter avisado antes nas notas.











Felicity piscou algumas vezes, e de repente se sentou desesperada. Ela se lembrava de tudo. Lembra-se do carro onde estava, lembrava-se do sorriso sádico de Renee, lembra-se do cheiro horrível que a fez desmaiar. Tinha sido uma armadilha, e ela havia caído nela. Não queria acreditar que realmente havia um traidor. Renee estava do lado dele. De Cooper. Ela olhou em volta. Tinha uma janela, que ela tinha certeza, não era de verdade. Ele não seria idiota em fazer isso, sabia que ela não se importaria em tentar fugir, caso colocasse uma de verdade. Odiava o fato de ele a conhecer tão bem. Tinha um abajur ao lado da cama enorme em que estava. Um guarda-roupa, e um banheiro. Ao lado da cama também tinha uma poltrona. Seu coração batia desenfreado, seu corpo tremia, suas mãos soavam. Ela estava se desesperando. Por quanto tempo ela estava inconsciente? Por quanto tempo testava desaparecida? Seus bebês. Ela se lembrou deles imediatamente. Eles precisavam dela. Ela tinha decidido ir ver Kara, mas não ficaria mais de uma semana fora. Não poderia por causa dos seus filhos. Esperava que Alissa conseguisse amamentar os trigêmeos por mais tempo do que tinham combinado. A porta se abriu e ela tremeu dos pés à cabeça.

Oi, meu amor. – Ela sentiu seu corpo ficar tenso ao ouvir aquela voz. – Finalmente voltou para mim.

Cooper.

Sou eu. – Sorriu. – Estava com saudades?

Você é louco. – Ele franziu o cenho. – Você acha mesmo que eu sentiria saudades de um desequilibrado como você? Eu tenho nojo de você, Cooper. Você é o pior tipo de gente que existe. – Levou uma bofetada.

Me respeita. Eu não vou tolerar esse tipo de malcriação.

Vai para o inferno. – Gritou. – Eu nunca vou te respeitar. Eu nunca vou ser sua. – Outra bofetada, mas ela respira fundo e volta a olhá-lo nos olhos. – Você pode me bater o tanto que for..., mesmo assim não vai me ter.

Você acabou de chegar. Não sabe o que diz.

Onde está aquele traidor?

De quem está falando, minha querida?

Não se faça de desentendido. – Gritou.

Abaixe o tom. – Grita de volta. – Você não tem que saber nada sobre ele. Não tem que me fazer perguntas, e muito menos me exigir alguma coisa. – Ele pegou no rosto dela com uma das mãos. – Agora que está de volta, vou me certificar de que nunca mais fuja de mim.

Eu nunca vou parar de tentar. Oliver vai me achar. – Outra bofetada.

Não diga esse nome. – Rosnou. – Eu não aceito que diga esse nome aqui. Muito menos na minha frente. – Grita, totalmente desequilibrado. Ela engole em seco. – Ele não é mais nada. Não é ninguém. Está me ouvindo? Nunca mais vai vê-lo, ou aqueles pestinhas que você chama de filhos. – Ela cuspiu no rosto dele e Cooper trincou os dentes. – Para o seu próprio bem..., nunca mais faça isso.

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