Epílogo

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Notas Iniciais

E como prometido, aqui estou, com o último capítulo dessa incrível história.Quem está chorando comigo? É sério, eu estou, foi uma história muito importante para mim, me ajudou com meus problemas pessoais, me ajudou a superar várias coisas que aconteciam comigo na época em que comecei a escrevê-la, inclusive a depressão que me abateu por tanto tempo. E por ter sido uma história tão importante na minha vida, eu sentirei falta. E vocês? Também sentirão?


Bom, eu não quero fazer um texto aqui, deixarei para fazê-lo – junto aos agradecimentos –, nas Notas Finais.Preparados para um final cheio de emoções?


Boa Leitura, meus lindos!







Três Anos Depois

Oliver ouvia o som de passos vindo do primeiro andar. Como sempre, as crianças haviam acordado cedo. Muito cedo. Os gêmeos sempre ficavam com os pequenos até que os pais acordassem, nesse caso, Oliver, que era quem ficava com eles durante aquela parte da manhã. Apesar de a esposa passar parte do dia com os trigêmeos, ela continuava reclusa em seu quarto, e quando ficava na sala, vendo TV com eles, era a hora em que Olívia está com o pai, o que não era tão raro, pois a pequena nunca o deixava sair sem ela.

Ouviu sua filha menor pedir para ir brincar lá fora, e em seguida, Bryan respondeu que deixaria depois do café-da-manhã. Ele e Brooke foram de grande ajuda nesses anos que se passaram. Principalmente com Olívia, que começou a ficar confusa com o fato de quase nunca ver a mãe. Como prometeram, eles não deixaram que a irmã sentisse raiva da mãe deles, e explicaram de um modo que ela pudesse compreender, que a mãe estava doente. Foi a primeira e única vez que a menina perguntou por Felicity; aos dois anos, quando não a viu em seu aniversário, depois disso, não tiveram mais perguntas, questionamentos, nem mesmo pedidos para vê-la.

Oliver sempre se perguntou se a filha tinha medo da mãe. Ou se sua pequena se sentia incomodada com ela, pois nunca ficava no mesmo cômodo que sua esposa. Felicity fazia questão de que isso acontecesse. Os trigêmeos sim, eram problema, porque eles perguntavam o tempo todo sobre o porquê de a mãe não brincar com a irmãzinha, contar histórias ou colocá-la para dormir. Era complicado tentar explicar a três crianças de quatro anos, que tinha a inteligência da mãe, mas depois de um tempo, ouvindo a explicação – sem que fosse a verdadeira –, Oliver enfim pôde ficar aliviado, pois os filhos deixaram de perguntar – ele, os amigos e os gêmeos haviam contado uma meia verdade, e mesmo que tenha demorado, os trigêmeos se aquietaram.

Chegou à sala, e encontrou os filhos todos em volta da mesa. Olívia, Kyle, Kallie e Katie – nessa ordem – tomavam o adorado leite com achocolatado em um copo de plástico com canudos, cada um de uma cor – suas cores preferidas, vermelho, verde, rosa e lilás, consequentemente –, além de comerem do bolo de laranja que havia feito na tarde anterior. Bryan e Brooke também comiam do bolo, mas diferente dos irmãos, tomavam um suco também feito na tarde anterior, em copos de vidro. Eles se divertiam com a animação dos irmãos menores, mesmo que fosse tão cedo.

— Papai. – Voltou a si, ao ouvir Kallie lhe chamar animadamente. – Bom dia.

— Bom dia, Papai. – Os outros dizem juntos, e mesmo que Olívia estivesse com comida na boca, ela também cumprimentou o pai, trocando "papai" por "dada".

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