Capítulo Cinquenta e Oito

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Notas Iniciais

Penúltimo capítulo, pessoas lindas do meu coração.

Estou emocionada, feliz, por estar finalizando um de meus queridinhos, mas triste pelo menos motivo. 

 Eu sei que algumas histórias tem que finalizar para outras serem começadas, mas não posso deixar de querer chorar por estar prestes a acabar Cross Destination.

O próximo será o Epílogo.

Se preparem, vai ser tão emocionante quanto esses últimos postados.

Sem mais...

Boa Leitura!





Felicity estava em seu quarto com seus trigêmeos. Ela só saía do quarto para as refeições. A psicóloga avisou a Oliver que não a pressionasse com nada. Caso ela não queira almoçar junto de todos, caso ela não queira sair, caso ela queira ficar o dia todo no quarto, o melhor a se fazer era concordar; ela tinha que dar os paços por ela mesma, sem pressão, sem cobranças, era a melhor forma de ajudá-la. A mulher também o instruiu a não deixá-la sozinha, em hipótese alguma, era sempre bom ter alguém que a fizesse companhia, e por esse motivo quando ele mesmo não estava com ela, os gêmeos ou os trigêmeos estavam; ele passava mais tempo com Olívia, ela era um bebê e precisava de bastante atenção. Além disso, quando o Queen precisava sair – o que eram raras as ocasiões –, havia sempre um homem adulto com ela, pelo simples motivo de que era uma exigência da loira.

Depois de três semanas no hospital, sendo amamentada por sua, oficialmente, madrinha – de vez enquando ela mamava pela chuquinha, não era algo que os médicos indicavam, mas era preciso –, tanto a bebê quanto sua mãe puderam ir finalmente para casa. Todos os dias, Helena e Michael apareciam na casa dos amigos para que a morena desse de mamar para a afilhada. Ela sabia como aquele leite era importante para o bebê e não poderia deixar que ela vivesse do leite NAN Comfor 1 que havia sido aprovado pela pediatra. Felicity ainda não havia pego na filha nenhuma vez, muito menos a amamentado. Elas mal se viam; na hora das refeições, Liv estava na maior parte das vezes, dormindo; Oliver acharia que era de propósito, se sua filha não fosse apenas um bebê de colo.

Com a filha nos braços, no quartinho infantil que havia sido decorado para Liv antes mesmo de ela nascer, Oliver se levantou da cadeira balançante, se aproximando do berço do tema nuvenzinhas – com um móbile sonoro e giratório de ursinhas de pelúcia branca com detalhes rosa-bebê –, e a colocou delicadamente ali. Ela dormia tão tranquila, que ele não queria que ela acordasse e muito menos se assustasse, coisa que estava acontecendo sempre que ele a deixava sozinha. Ele tirou a mão do corpinho pequeno e delicado e se afastou devagar. Graças a Deus ela não acordou. Deixou apenas a luz do abajur ligada e saiu do quarto. Oliver abriu a porta do quarto dos gêmeos, tendo a certeza de que dormiam, e em seguida caminhou para o próprio, onde encontrou a esposa com os trigêmeos, que dormiam frente a ela, enrolados cada um em sua mantinha da Minnie – para Killie e Katie – e do Mikey – para Kyle –, com seus nomes escrito com letra personalizada; rosa, lilás e verde água, respectivamente tanto na manta em si quanto na cor da letra.

— Ei, você jantou? – Ela olhou para o marido, mesmo que tocasse os filhos de forma carinhosa.

— Jantei, não se preocupe. – Ele beijou sua testa.

— Não me peça o impossível. – Ela sorriu. – Desculpa não te acompanhar, eu estava com a Liv. – Ela desviou os olhos imediatamente, e ele soube que ela não queria falar sobre a criança.

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