O primeiro livro está retirado.
¥Segundo livro da trilogia dono do morro¥
Continuação da nossa pequena história de Clarisse e Guilherme.
Só que nessa é com seus filhos, Katherina 18 anos, teimosa, não tem papa na língua, marrenta, não tem medo de na...
Aqui estou eu com meus anjinhos que eu não vivo mais sem, depois que eu comecei a dar aula na ong eu me apaguei demais nessas crianças, vou sentir falta quando o Cauê morrer e eu ter que sair daqui.
- Tia- Clara me chama até sua mesa- Esse tá certo?
- Está sim minha princesa, parabéns- Dou um adesivo de estrelinha pra ela.
- Tia o meu também tá certo?- Dylan me chama e o resto da sala também.
Depois de dar estrelas pra todos está na hora dele irem embora, estou esperando a última mãe que assim que chega eu já vou pra minha sala arrumar minha coisas pra ir pra casa.
Cristina trocou de emprego depois de ter brigado com uma mãe, ela está trabalhando em um sorveteria, não dou uma semana pra ela brigar com alguém.
Saio da ong depois de me despedir das meninas e sigo meu caminha pra casa, passo pelo restaurante da Dona Eva meu estômago ronca, eu ia comer lá mesmo, faz vejo a oferenda lá sentada com seus parcas, e sigo até o balcão, sentindo olhares sobre mim.
- Boa tarde Dona Eva- Me apoio no balcão.
- Oi minha querida, oque vai ser dessa vez?- Ela enxuga as mãos no pano.
- Quero um comercial, com carne como mistura, uma feijoada completa, e uma coca de 2 litros por favor- Ela assente e pede pra alguém ir preparar enquanto eu aguardo.
- Julia- Milene vem até meu encontro- Quanto tempo.
- Psé né moreh- Reviro meus olhos.
- Belo mega- Ela olha pro meu cabelo.
- Não sou que nem você querida que precisa de mega pra ficar bonita, meu cabelo e natural- Dona Eva me chama- E eu fico bonita até num saco de lixo, bem diferente de você Barbie artificial, tchauzinho- Pago Eva e saio com minhas comidas.
•••
- Eu não aguento mais aquela velha da sorveteria- Nesse momento Cristina está reclamando e comendo- Qual a dificuldade dela em escolher um sabor rápido?- Dou risada.
- Ela é idosa você tem que ter paciência- Dou uma garfada na comida.
- Idosa um caralho, sexta eu vi ela indo pra aqueles bailes de velhos, pra dançar eles tem força né, agora quando entra nos ônibus quer sentar no meu lugar tomar no cu, por isso que eu finjo que estou dormindo sempre- Me engasgo com a coca.
- Cristina você vai pro inferno menina- Levo meu pra pra pia.
- Lá já tem um quarto reservado pra mim- Ela pisca.
- OH DE CASA TO ENTRANDO- Paula entra fazendo aquele fuzuê.
- Educação é sempre bem vinda Paula- Olho pra ela.
- Já sou de casa- Ela senta.
- Então oque foi? Qual a fofoca dessa vez?- Cristina da risada.
- Gente pelo amor de Deus eu nem sou assim, vim chamar vocês pra uma festa que tá tendo aqui na rua de cima- Ela diz e eu me interesso.
- Beleza vou me arrumar- Subo pro quarto, tomo banho, ponho a depilação em dia e hidrato meu corpo. Coloco essa roupa.
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Passo perfume, coloco minhas argolas, e meu rolex e desço.
- Porra menina pensei que tinha descido pelo ralo do banheiro- Ela brincam e saímos de casa.
Chegando lá na festa encontramos as amigas da Paula e fomos comer.
•••
- Ih olha quem tá vindo na nossa direção- Olho e vejo Cauê junto de Danilo, Kaio, Mario e Júlio.
- Eai meninas- Reviro meu olhos.
- Oi- Elas dizem juntas, porque eu nem faço questão de abrir a boca.
- O Gato comeu sua língua Julia?- Cauê pergunta.
- Se comeu ou não, não é da sua conta- Vou pra uma barraca que vende batata frita.
- Lembra daquela conversa sobre respeito?- Ele chega perto de mim.
- Ainda não virei a Dory pra sofrer de perda de memória- Olho pra ele com cara de tédio.
- Acho bom tu passar a me respeitar aqui- Ele segura meu rosto forte.
- E eu vou te um pequeno aviso CK, eu acho bom tu não vir com essas ameacinhas que eu não tenho medo de você, e eu só vou passar a te respeitar se você me respeitar, entendeu? Ou quer que eu desenhe?- Pego minhas batata e saio andando.
As meninas vem até mim.
- Não aguento mais esses mulekes- Olívia reclama.
- Porra eles pensam que todo mundo quer ele se fude viu- Lorena pega uma das minhas batatas.
- Psé não é- Vejo Jaqueline e Milene vindo até a gente.
- Tava bom demais pra ser verdade- Olho pra elas.
- Fala sério Paula porque você anda com essa baranga?- Jaqueline olha pra mim.
- Escuta aqui garota eu já tô cansada de vocês duas- Me aproximo delas.
- Coitada de você se acha que eu tenho medo de você- Jaqueline faz cara de deboche mas parece aquela menina comendo manga que fizeram meme.
- É bom você ter medo, porque você não vai querer me conhecer- Nesse momento eu tiro minhas argolas e meu rolex e entrego pra Cristina.
- Que é você pra me ameaçar sua puta- Foi a gota d'água.
Eu grudei ela pelos cabelos e dei três soco na cara dela, e uma rasteira fazendo ela cair, faço um coque no cabelo rápido e começo a dar bicudas nela, que puxa meu pé fazendo eu cair.
- Sua vagabunda- Ela tenta me arranhar e eu taco ela no chão e subo em cima dela, destruindo diversos tapa na cara dela e socos- Isso é pra você aprender a não me testar- Dou um puxão no cabelo dela e acabou arrancando seu mega, com os tapas um cílios dela acaba caindo.
Ouço tiro pra cima e alguém me tira de cima dela.
- Você já causou demais por hoje- Ouço a voz de Cauê que vai me puxando pra longe dela, e me leva pra um beco- Qual é a sua mina?
- Qual é a minha, eu não nasci pra abaixar a cabeça pra ninguém nem pra macho nem pra puta- Ele me olha bem no fundo dos olhos e alguma coisa meche comigo.
- Não quero você causando no meu morro- Ele se aproxima de mim.
- Você já disse isso e não funcionou- Ele está bem perto de mim sinto sua respiração.
- Porque tu é tão marrenta?- Seu nariz toca o meu e sua boca está a centímetros da minha até que.....
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BOM meus amores vocês só vão saber o que aconteceu no próximo capítulo, desculpa a demora, não tava com ideias como sempre né 🙄, mas agradeço a paciência de vocês, amo muito vocês, o 1° livro está quase batendo 1 milhão e eu ainda não acredito, só tenho que agradecer a vocês um beijo e obrigada.
