Você seria capaz de esquecer sua própria identidade?
Após ser enganado pelos criminosos que comandava, Jungkook teve sua mente, corpo, feição e identidade alteradas, por vingança e inveja, sofrendo lavagem cerebral, esqueceu até mesmo seu próprio no...
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_ Nós temos que ir no mercado de tarde, na sua casa não tem nem pão, você vai comer o que a noite? _ Taehyung disse sobre minha dispensa.
_ O-ovo? _ resmunguei terminando de engolir a esfiha que havia comprado, nós estávamos tomando café em uma padaria perto da minha casa.
_ JIMIN! _ ele me olhou perplexo e eu tive que rir. _ Já decidi, vamos comprar bastante salada.
_ Mas hoje eu tenho aula até de noite, vamos amanhã. _ infelizmente.
_ Você é louco.
ㅡㅡㅡ
Eu não poderia dizer simplismente que não estava nervoso sobre o Doyong, ou ansioso sobre aquele outro cara, mas estava mantendo minha mente sã procurando não pensar muito sobre aquilo. Eu tinha o costume de mentir para minha própria consciência sobre os meus sentimentos.
Eu dizia para as pessoas não fazerem isso, eu sabia que era errado, eu, mais que o normal, deveria seguir essas recomendações, até por já ter começado uma faculdade de psicologia, que nunca continuei. Mas é aquele velho ditado: "Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço".
Até um deles aparecer na minha frente.
Vi ele ao longe, no final do corredor, andando com dificuldade, se apoiando na parede às vezes. Ele olhava para o chão enquanto suspendia um de seus pés no ar, aparentemente machucado, mancava.
Estava com um boné preto, encobrindo seu cabelo loiro, e arrumava seus óculos de grau que ameaçavam cair do seu rosto frequentemente.
Me aproximei com calma, parando perto dele e esperando que ele notasse minha presença, já que estava concentrado em não cair.
_ Bom dia. _ cumprimentei com um leve sorriso, ao notar que seu olhar se encontrou com o meu.
💙
_ Meu Deus... _ disse levando uma das suas mãos ao peito. _ Ah, mano, você quase me matou de susto.
_ Desculpe, não foi minha intenção. _ ou talvez tenha sido, já que eu apareci do nada.
_ Mano, namoral. _ ele começou a falar, com um tom de voz diferente do que eu me lembrava. _ Perdão, você não vai acreditar... De fé.
Aquela era a mesma pessoa que eu havia conversado no dia anterior?
_ O que aconteceu? _ digo olhando para seus pés.
_ Então... _ ele dá um pulinho se segurando na parede. _ Eu feri minha perna, sou muito burro e tive que levar pontos, por causa disso que eu não vim te devolver a jaqueta, mas ela tá aqui na minha mochila...
