Você seria capaz de esquecer sua própria identidade?
Após ser enganado pelos criminosos que comandava, Jungkook teve sua mente, corpo, feição e identidade alteradas, por vingança e inveja, sofrendo lavagem cerebral, esqueceu até mesmo seu próprio no...
A remedy that will make my heart beat again What should I do now Please save me, give me another chance
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Poetas costumam dizer versos retratando o amor eterno, a devoção completa e sobre como o destino, predestinação ou até o acaso pode unir duas pequenas almas dentre tantas, sob a singela premissa de que Sim, são únicas, belas, perfeitas (uma para a outra), e Sim, irão. Durar. Para. Sempre.
Bom, na minha humilde opinião, isso deveria ser apenas válido para os imortais, mas eu acho que nem mesmo eles aguentariam viver a eternidade ao lado da mesma pessoa, afinal, "O para sempre, sempre acaba". Eu, infelizmente, sou muito realista para acreditar em tais pensamentos mesmo que por um momento.
"É melhor sofrer a dor do amor, do que escolher o vazio de nunca ter amado", eu particularmente gosto mais dessa frase, seja lá quem for o autor dela.
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_ Jimin _ Jung me olhou com tanta profundidade que eu jurei que por um segundo eu tinha recobrado a minha sobriedade.
Parecia que com aquele chamado e olhar, uma pequena e fina camada havia se formado entre nós. Como uma teia de aranha, que ao mesmo tempo deixa passar e também prende, mata e devora.
_ Jung _ respondi, permanecendo imóvel, ali tão próximo mas ao mesmo tempo sem demonstrar por nenhum segundo tentar começar algo que a cena sugeria.
_ Olha, eu sei que aqui não é a hora nem o momento para isso, mas... _ ele começou, com cançaço na voz _ Tem algo em você, não sei explicar o quê, mas... Parece que eu já conheci você antes _ ele terminou como um sopro, como se aquilo estivesse engasgado na garganta dele há muito tempo.
_ Como assim? Há, deve ter sido alguém muito parecido comigo, mesmo eu sendo assim tão único... _ não estava entendendo direito, e quando isso acontecia, minha saída era fazer piadas.
_ Não, era você, Jimin.
Um arrepio percorreu meu corpo e eu não soube explicar o motivo, mas, de alguma forma, a voz dele parecia diferente quando ele disse aquilo.
_ Como assim? _ respondi, já como se eu pudesse ouvir minha cabeça emitir sons de engrenagem _ Calma, você fica falando coisas sem sentido toda hora, me deixando confuso, pare _ ordenei, mas minha voz saiu fraca devido à bebida então ficou até cômico.
_ Me perdoe, às vezes nem eu mesmo me entendo _ ele desviou o olhar, como se estivesse realmente incomodado com aquilo _ Agora mesmo eu nem sei o que sentir primeiro _ depois dessa última palavra, pude jurar que, naquela teia, eu era a única presa.