Destinos Traçados

Prólogo

Recado para quem está iniciando o livro agora.

Destinos Traçados está em sua reta final.

O último capítulo será postado nessa sexta feira dia 19.

O Epílogo será postado na Sexta Feira Seguinte dia 27/06/2015, e após a postagem do epílogo o livro ficará na integra por 24 HORAS, DEPOIS DISSO SERÁ RETIRADO PARA PUBLICAÇÃO.

ATENÇÃO, ATENÇÃO.

O LIVRO FOI POSTADO COMPLETO NA PLATAFORMA, E CONFORME FOI AVISADO ANTERIORMENTE O LIVRO FOI RETIRADO PARA A PUBLICAÇÃO EM BREVE, FICANDO APENAS ALGUNS CAPÍTULOS PARA DEGUSTAÇÃO.

LOGO ESTARÁ DISPONÍVEL NO SITE DA AMAZON KINDLE.

MAIS NOVIDADES NO GRUPO : UIARA BARZZOTTO E JT ARIEIV ROMANCES.

SOBRE O SEGUNDO LIVRO DO CAIO E ISABELLA, SERÁ PUBLICADO EM BREVE NA AMAZON, E AQUI NA PLATAFORMA APENAS ALGUNS CAPÍTULOS PARA DEGUSTAÇÃO.

OBRIGADA A TODOS!

APENAS DEGUSTAÇÃO ATÉ O CAPÍTULO 12

Marina.

Ainda me lembro nitididamente daquela manhã de natal, ao abrir os olhos me deparei com dois olhinhos curiosos aguardando meu despertar.
- Bom dia, meu amor. - Digo a meu pequeno irmão Vitor, o amor da minha vida, nosso caçula, o melhor presente que Deus enviou a nossa família, branquinho, gordinho, três anos de pura gostosura.
- Dia "Nana", vamos vê os pesentes?
Ele me pergunta com expectativa, era um costume em nossos natais abrir juntos os presentes e desde do ano passado quando Vitor passou a entender um pouquinho mais as coisas já lhe foi explicado, e como essa pequena criatura dava um show de inteligência veio logo me acordar, para que pudesse ver seus próprios presentes.
- Vamos sim, meu gorducho favorito, deixa só a Nana escovar os dentes e lavar o rosto. - ele me olha impaciente, mas concorda.
- Vou espelar aqui. - diz deitando -se na cama de barriga para cima e com suas mãos atrás da cabeça.
- Okay.

Faço minha higiene matinal e descemos para a sala, Vitor faz uma festa, e é uma maravilha vê-lo tão feliz.
Lembro-me do café da manhã com papai lendo o jornal e mamãe ajudando o bebê a comer.
- Após o café da manhã sairemos Julia, é uma pena nossa filinha desnaturada não nos acompanhar para a casa dos avós.
- Ah papai, não faça assim, o senhor sabe que foi um combinado que eu passaria a noite de ontem com vocês e o dia de hoje com a família do Henrique e hoje a noite mesmo vocês estão de volta e eu estarei em casa.
- Eu sei meu amor, foi só um drama, quem sabe não te convencia.
- Ah, papai, não faz assim q me sinto culpada! - Ele e mamãe sorriram do meu jeito de falar, eu namorava o Henrique que estudava comigo no ensino médio, minha primeira paixão e papai morria de ciúmes, disfarçava, mas morri, a e esse ano estava difícil para ele, pois seria o primeiro ano que não segueria com eles no dia de natal para a casa dos meus avós, acho que ele estava meio magoado.
Terminamos nosso café e eles partiram para o interior, a casa de meus avós não era muito distante, um pouco mais de 50 km e eu fui para a casa do Henrique, mas cerca de duas horas depois, e de meu celular não tocar com meu pai avisando que haviam chegado, depois de duas horas dos celulares deles na caixa postal, eu recebi a pior noticia da minha vida, meus pais e meu irmão foram atingidos por um motorista desgovernado, um idiota que passou a noite bebendo, e acertou em cheio o carro dos meus pais, e por sorte não aconteceu nada a ele, em compensação ele acabe junto levou minha alegria de viver, meus sonhos para o futuro, me tornei oca, sem amor, sem coração.
Meus avós paternos ficaram responsáveis pela minha criação, e eram as duas únicas pessoas que eu ainda conseguia gostar, fiquei um ano inteiro em depressão profunda, não ia a escola, só chorava e dormia. Depois disso e por consideração aos meus avós eu voltei a estudar, mas as coisas boas paravam por ai, eu terminei com o Henrique logo após a morte dos meus pais, o afastei sem chance dele me reconquistar. Afastei não só eles, mas a todos que me cercavam até mesmo minhas melhores amigas, meu avô teve que voltar a direção da empresa que ele havia passado ao meu pai, somos proprietários de uma das maiores industrias de cosméticos no país, mas ele estava cansado, já era tempo de se aposentar e eu sabia que mais cedo ou mais tarde eu teria que encarar a presidência da empresa.
Tive momentos de extrema rebeldia, me drogava, saia em más companhias, no fundo eu me culpava por não estar naquele carro com eles aquele dia, de não ter morrido junto com minha família. Depois de presenciar uma cena de sofrimento intenso da minha avó, um dia que cheguei extremamente alterada em casa pelo uso de entorpecente eu decidi sair desse meio, mas foi ai que eu achei outra válvula de escape: o sexo, eu transava com vários homens, as vezes mais de 1 em uma só vez, era a minha maneira de mascarar a dor, de me punir, usava meu corpo e minha beleza para conquistar os homens, e quanto mais eu tinha sexo, mais eu queria, sem sentimentos, sem pudor, sem amarras.
Mas um dia tudo mudou, ele cruzou o meu caminho, me mostrou como amar e ser amada, me mostrou o sexo com verdadeiro prazer, ele foi a minha cura, a minha libertação.
Só que o destino é um cara traiçoeiro, me permitiu ser feliz, só para mais tarde me trazer uma dor ainda maior, uma dor que eu não sabia se seria capaz de suportar...