Beatriz Hernández Rivero
Itália
Desembarco na Itália e surpreendente dou de cara com meu ex namorado me esperando. O olho e suspiro.
Ele começa a se aproximar e reparo em como ele é lindo e como o amo. Mas a partir do momento que ele parou de me apoiar no que eu gosto me deixou desnorteada. Porque antes de amar ele, eu me amo!
Pietro- Oi - ele beija a minha testa e suspiro - sei que a última pessoa que queria ver sou eu, mas você praticamente sumiu sem avisar a ninguém e de repente descubro que estava na França e que não éramos mais namorados. Eu mereço pelo menos uma conversa, tudo bem?
--Tudo bem, mas não aqui - ele concorda e pega a minha mala de mão já que foi a única que trouxe da França.
Além disso minhas coisas estão todas aqui.
Caminhamos juntos até o estacionamento e vamos para o carro dele. Não falamos nada durante o caminho e percebo que estamos indo para o apartamento dele. Apesar de tudo, eu sei que posso confiar nele, então não me preocupo.
Pietro sempre foi um príncipe encantado comigo. Estamos juntos a 11 anos e não ficaria com ele todos esses anos se realmente ele não fosse o homem da minha vida.
Sempre me apoiou em todas as minhas decisões e sonhos. Na verdade, fora a minha mãe, ele foi o único que sempre esteve comigo.
Porém isso mudou quando eu me machuquei em uma missão e ele começou a ser do contra.
Quando entramos no elevador da cobertura dele sinto minha respiração acerelada, sendo preenchidas das lembranças boas que tivemos nesse lugar, até mesmo nesse elevador.
Pietro- Eu ainda te amo muito meu amor, podíamos esquecer tudo isso de de uma vez por toda e casamos como sempre quisermos - começa a falar antes mesmo de saimos do elevador.
Sempre foi nosso sonho casar, porém fomos adiando por causa da faculdade e o trabalho. Confesso que era a que mais adiava, entretanto não nego que ainda queria casar com ele e formar uma família.
--Pietro a gente não estava mais pensando da mesma maneira e isso estava ficando desgastante - digo quando entramos no apartamento e me sento no sofá de couro preto.
Pietro- Amor - segura na minha mão - eu sei que fui errado em não te apoiar. O problema é que não aguentei quando chegou no hospital toda machucada. Pela primeira vez na vida eu fiquei com medo de perder a mulher da minha vida e acabei me desesperando. Eu prometo que agora em diante eu vou voltar a te apoiar no que for - ele leva a minha mão até os lábios e beija - me desculpa minha pequena - sorrio com o final.
Ele me chama de pequena, mesmo eu nem sendo.
--Eu também te amo, mas tem que entender que não vou abandonar minha carreira. Todas as profissões tem seus riscos, até mesmo a sua que é a medicina. Tudo bem, a minha é um pouco mais perigoso, porém você sabe que eu que escolhi isso e sei me cuidar - acarecio a mão dele.
Pietro- Agora eu sei, sempre soube na verdade. Não pode me culpar por ter medo de te perder! Sei que é boa no que faz e sempre vai ser. Por isso eu peço mil perdões pelo meu jeito imaturo de ser e por ter sido um verdadeiro idiota que só pensa em sí mesmo - ele diz sincero e o abraço - eu te amo minha ferinha indomável - sinto seu cafuné no meu cabelo.
Eu o amo tanto, mas será que ele ainda vai querer ficar comigo depois de saber que voltarei para França?
--Eu vou voltar para França! - digo depois de uns minutos dele me fazendo carinho.
Pietro- Co..como assim Beatriz? - ele se afasta e segura meu queixo com delicadeza me olhando confuso - não estamos bem de novo? - fala e me dá um selinho e acabo transformando em um beijo.
O beijo com medo, mostrando toda a minha saudade e o receio que tudo possa está acabando de novo.
Ele acaba terminando nosso beijo com selinhos demorados.
--Estamos, porém agora eu tenho algumas coisas para fazer na França e também - mordo os lábios antes de continuar - estou aproveitando a saudades que estava do babaca do meu irmão, sabe que eu sempre tenho que arrumar as merdas que ele faz! - falo e ele faz uma expressão confusa.
Pietro- O que o Bernardo anda fazendo? ... Meu amigo não tem jeito mesmo!
--Nada - me apresso a dizer - só que pode fazer e também na verdade é porque não ficamos muito tempo separados. Temos as vezes que carregamos nosso força de gêmeos - brinco - eu gostei também da França, tem várias oportunidades para a minha profissão e além de tudo é mais tranquilo para seguir como detetive lá mesmo! - levo a mão até seu rosto lindo e acarecio.
Ele é ruivo e tem os olhos verdes escuros.
Pietro- Tudo bem, mas não quero ficar longe de você de novo - o abraça forte.
--Vamos comigo - sussuro e ele me olha.
Pietro- Bem que queria, mas eu estou tratando de uma menininha e não posso parar o tratamentos ou transferir ela para outro médico de forma irresponsável - sorrio com isso.
--Eu te entendo amor - sorrio com um certo orgulho - você não é de deixar nada pela metade - me levanto e caminho até a cozinha - então te proponho um acordo - olha para trás e ele me seguia me fazendo sorrir.
Como sabia aonde estava o champanhe pego e quando vou pegar a taça ele já tinha pego me fazendo rir.
Pietro- Um acordo com direito a brinde e tudo? - pergunta brincalhão colocando as taças no balcão.
--Sim - pego o abridor e abro a garrafa.
O entrego e ele serve as duas taças. Pego um e espero ele pegar a dele.
Pietro- E qual é o acordo? - pergunta curioso.
--Quando for para a França me buscar me casarei com você - pergunta certa daquilo.
Olho ele e por um momento acho que o mesmo vai ter um infarto na minha frente. Quando penso em fazer alguma coisa ele revela um sorriso me deixando aliviada e feliz.
Pietro- Não sei nem o que dizer - ele todo atrapalhado tenta me beijar e ao mesmo tempo brindar.
--Calma ruivo - levanto a taça e ele faz o mesmo.
Pietro- Ao nosso futuro casamento - toca a sua taça na minha.
--Ao nosso futuro casamento - repito.
Tomamos o líquido sem tirar os olhos um do outro.
Quando percebo ele me agarra e me beija.
Não preciso nem falar que aquela comemoração não ficou apenas ali.
*****
Continua....
*****
Bom, esse bônus da Beatriz é para conhecerem ela (terá mais) já que vai ser uma personagem importante no decorrer da história.
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Guardião de um anjo
DiversosA adolescência é a fase de descobrir que o coelho da páscoa, papai noel e o bicho papão não existe e perceber que os seres humanos são os verdadeiros monstros do mundo real. A pureza de uma pessoa não é medida pelo maniquín que veste, o que come e...