A familia do meu namorado

1.8K 143 19
                                    

Angel narrando

As vezes acho que não sou lá muito esperta e que nunca vou me adaptar ao mundo fora da casa que morava com meus pais.

É muito difícil pra mim viver com todo mundo.

Eu gosto muito do meu Ben, mas ele parece as vezes não me entender e nem eu entendo ele.

Parece que sou a cinderela e ele faz parte de outro livro totalmente diferente. Acho que a explicado correta seja essa.

Quando o Ben fez amor comigo no começo doeu muito e depois foi muito bom. Sentir algo bem gostoso na minha conchinha. Não sei porque mamãe nunca me falou sobre isso.

Estou sentada na cama olhando para a janela. Acordei e ele não estava comigo. Tenho medo de ter feito algo de errado ontem e que ele não tenha gostado. Mas ele sempre disse que sou uma menina boa, estou muito confusa!

Será que fui uma menina má? 

Se a Bia estivesse aqui teria me ajudado a entender essas coisas. Ela saberia o que me falar, mas acho que ela ficaria muito brava com meu Ben e eu não quero isso.

Percebe algo na bancada ao lado da cama e sorrio. Tinha uma rosa muito linda, pega e cheiro sentindo seu cheirinho. Tinha uma cartinha junto também. Será que é do Ben?

Pego e começo a ler.

"Olá minha pequena loirinha!
Espero que seu dia tenha começado tão colorido como o meu.
O que fizemos ontem foi muito bom e espero que tenha gostado assim como eu ❤️
Eu te amo muito meu neném.
Tive que sair, mas depois te explico tudo loirinha.
Você foi uma boa menina!

Sorrio com a minha cartinha de namorados e a guardo na gaveta bem segura.

Levanto e vou tomar um banho bem gostoso.

Visto minha blusa de unicórnio que Ben me deu e corro atrás da Regina para ela me dá comida...muito comida.

Regina- Querida não corra, pode se machucar sapeca - diz quando me ver querendo descer as escadas correndo.

--Estou com tanta fominha - faço carinho na barriga.

Regina- Claro que vai está, ja são meio dia - ela sobe e me ajuda a descer.

Não sei porque ela me acha que não sei descer escadas.

Ela me leva até a mesa e faz sentar. Não preciso dizer mais nada que ela começa a colocar muita comida na minha frente. Minha barriga ronca bem alto a fazendo rir, faço um biquinho.

--Não rir de mim Rerê - digo emburrada.

Regina- Não precisa ficar emburrada pequena. Pode comer, está bem? ..coma devagar para não passar mal - me avisa e obedeço.

Não quero passar mal com dor na minha barriguinha. Começo a comer devagar e mastigando bem como a mamãe ensinou.
Estou com saudades da mamãe e da Beatriz!

Quando termino vejo a Regina fazendo uma cara brava conversando com alguém no telefone no jardim. Vou até lá devagarinho para ver o que ela tem.

Guardião de um anjoOnde histórias criam vida. Descubra agora