Capítulo 2

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Eram precisamente 17:25 Mason, batia a porta do meu quarto sai assim que bateu a segunda vez.

- Estas linda Katherina. - disse Mason.

Sorri e retribui o elogio Mason dei-me a sua mão, peguei nela com delicadesa e saímos os dois juntos em direção ao seu carro, devo admitir que neste pouco tempo que passamos juntos Mason não tem dado muita confiança e nem dado hipóteses para me aproximar ou conhecê-lo melhor.

- Bem chegamos espero que te comportes, não me envergonhes. - disse com um tom rude.

Juro que naquele momento as lágrimas me vieram aos olhos, mas mantive me forte, já chorei muito com as humilhações do meu pai não vou sofrer mais. Mason olhou para mim com ar de nojo assim que viu os meus olhos vermelhos a querer chorar.

- Só me faltava meninas mimadas a chorar. - disse

Continuei sem responder, apenas entramos no salão da gala, conhecia aqueles homens todos mafiosos do pior, mas o que fazia Mason lá se ele era Ceo?

Confesso que a noite foi cansativa era 01:00 da manhã quando viemos embora, durante todo o caminho Mason falava não obtendo resposta, assim que chegámos à casa Mason arrastou me para dentro.

- Que seja a última vez que eu falo e não me respondes. - falou enquanto me deu um tapa, que com certeza ficará marcada.

Apenas senti as lágrimas escorrer pela cara abaixo dizendo que sim com a cabeça, corri para o meu quarto.

**Sonho**

- Pai por favor já chega, já aprendi a lição. - gritava enquanto ele me batia ainda mais.

Durante 5 anos o meu pai batia-me a deixar-me toda marcada sem conseguir me levantar no dia seguinte. Passei dias infernais naquela casa, todos os dias levava com a sua ferramenta de eleição como ele dizia, o seu chicote de castigar a minha mãe quando não queria ter relações com ele.

** fim do sonho**

Acordo aos gritos tenho sempre pesadelos com estes momentos da minha vida em que revivo sistematicamente os gritos e choros da minha mãe.

Ouço bater na porta, levanto-me em direção a ela para a abrir como sempre falhei pois levo com ela na cara vendo entrar um Mason desesperado.

- Que se passa porque gritas? - perguntou

- Por nada mas obrigado por te preocupes. - respondi

Mason bate a porta fundo, deixando-me no chão a relembrar de como entrou e com o seu corpo era todo defenido, levantei indo em direção à casa de banho, passei a cara por água e voltei me a deitar, acabei por adormecer.

Acordo as 11:00 da manhã de sábado, tomo um banho e visto um vestido pouco mais acima do joelho desço até à cozinha, encontrando Mason a ler o jornal ele olha para a minha cara e vê a sua mão marcada de ontem.

- Desculpa por ontem não era minha intenção mas quando estou bêbado passo a agir como um dominador. - justificou

- Não tem mal. - apenas consegui responder estas simples 3 palavras.

Comemos em silêncio, as vezes dava me conta de olhar para ele e logo a seguir desviar o olhar não queria que ele me volta-se a bater.

- Troca de roupa, vamos sair e não te quero quase nua. - disse com o olhar frio e distante

Apenas assenti indo em direção ao meu quarto, não queria aquele vestido mas também não iria vestida como ele queria, vesti um vestido com um decote generoso acima do joelho e desci. Mason riu se abanando a cabeça em sinal de negação, apenas sai pela porta e esperei por ele a beira do carro.

- Pensei que tinha dito para não ires quase nua. - exclamou

- Os vestidos são todos assim--disse entrando no carro.

Devo confessar que me surpreendeu a sua calma depois do que disse, ele apenas assentiu não dizendo nada, seguimos até um shopping. Fomos diretos a uma loja de roupa íntima e vestido, Mason apenas pegava para levar.

- Espero que gostes destes tipos visto que não reclamas. - disse enquanto dava de ombros.

Apenas me ri para mim o famoso Mason que nunca escolhe roupa para mulher alguma, vês se agora a escolher lingeries todos atrevidas.

Fui vendidaOnde histórias criam vida. Descubra agora