Chapter 17

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Ele me pediu um tempo. Eu nunca dei "um tempo", não sei o que fazer. Estou maratonas séries, comendo feito louca. Esperando esse tempo terminar. Que termine logo. Durmo na esperança de um dia melhor amanhã. Melhor que esse fim de semana.
Chego na escola, avisto ele, logo cedo já está me encarando. E eu, encarando ele. Ele tenta disfarçar mas não consegue.
Depois da aula tento falar com ele mas ele sai. Eu acho que foi bom ele ter ido embora. Se não eu poderia fazer uma besteira, ele meu pediu um tempo. E eu devo isso a ele.
Passam as aulas mais devagar, somente pensando nele. Ao sair das aulas, vou ao pátio encontrar Noah, antes de ele chegar, Jae vem e me beija. Me beija de novo. Do nada, Eu sinto aquilo de novo, e a sensação de que se eu parar irei perde lo pra sempre. Ele se distancia, depois de um longo beijo, o nosso melhor beijo. Me da um sorriso.

- Millie, Eu te perdoo. Amo você. - ele fala meio triste aparentemente. Sem entender nada disparo.

- Jae, também te amo. Está tudo bem?- pergunto mas sei que ele não está bem. Conheço ele.

- Sim. Millie eu só queria dizer tchau, qualquer dia nós vemos por aí .- me da mais um beijo e vai. Simplesmente sai. Sem olhar para trás.

Noah chega em 10 minutos mais ou menos.

- Onde você tava hein? - eu já sei onde ele estava. Com Sophia. Provavelmente se beijando.

- Nenhum lugar! - ele sabe que eu sei onde ele estava.
Vamos para casa. E eu pensando: tchau? nos vemos por ai? Como assim?
                                       ***

Chego em casa. Acho que finalmente entendo, e me desespero. Acho que Jaeden foi embora. ACHO QUE JAEDEN FOI EMBORA. Começo a enlouquecer. Saio de casa na hora, ele não me atende. Decido ir até a casa dele. Lá a criada atende a porta.

- Oi, Jaeden está?

- Ele acabou de sair, acredito que esteja no aeroporto. - Coitada da mulher, eu saio correndo. Deve achar que sou louca.
Pego um táxi, começa a chover. Me da um alívio tão grande, pela chuva, mesmo que fraca, provavelmente atrasaria o voo. O suficiente para eu falar com ele.
Chego ao aeroporto, corro muito. E vejo que tem um voo para Los Angeles. Imagino que e ela le iria pra lá, por ser sua cidade natal. Ao chegar lá, uma fila imensa. Avisto aquele rosto perfeito de longe. Lá estava ele, com seu pai, quase passando para entrar no avião. Saiu correndo muito rápido. Mas não da tempo. Merda de aeroporto grande. Porra meu. Eu estava tão perto. Eu preciso entender, o que fez ele se mudar pra lá. Não pode ter sido eu, isso seria exagero. Não fui eu. Tem alguma coisa aí.

𝚆𝚎 𝚊𝚛𝚎 𝚗𝚘𝚝 𝚔𝚒𝚍𝚜 𝚊𝚗𝚢𝚖𝚘𝚛𝚎 Onde histórias criam vida. Descubra agora