Break up with your girlfriend,i'm bored[❉]NATE MALOLEY

CAPÍTULO BÔNUS [❉] parte um

finalmente criei coragem e comecei a escrever os capítulos bônus, vão ser três no total e serão postados ao longo da semana.

espero que gostem e me perdoem pela demora!

— ROSE GILINSKY:
seis anos depois

Eu nunca fui a mocinha da minha história. Fiz coisas com consciência e hoje me arrependendo tremendamente das minhas decisões. Quando dizem que adolescente só faz merda, eles estão certos mas não vou colocar a culpa apenas na idade.

— Já podemos ir? — escuto a voz do Sammy e me viro vendo meu amigo parado na porta do quarto, com seu ombro encostado na parede.

— Claro.

Estou voltando para Los Angeles, esses anos longe daquela cidade e de toda sua toxidade foi a melhor coisa que podia ter me acontecido em tempo,porém, algumas coisas não podemos deixar no passado, não posso mais ignorar meu irmão para o resto da vida.

Todos nós cometemos erros, com ele não foi diferente. Além do mais, quero ver com ele está. Não tenho notícias de Nate desde que deixe-o naquela noite, apesar dele ter tentado muitas vezes entrar em contato comigo.

Sammy pegou minhas malas, levando até o táxi,mas antes de chegar até a porta ele se virou e disse.

— A neném não quer sair do quarto.
Giro meus calcanhares e vou até o quarto da minha filha. Mackenna Gilinsky Wilkinson. Sim, Sammy e eu tivemos uma filha mas isso não significa que estejamos juntos.

Foi apenas uma noite, estávamos bebados, debaixo do mesmo teto e aconteceu. Quando descobrimos até tentamos ficar juntos porém é óbvio que não deu certo, somos melhores amigos e sempre continuará sendo assim.

Até mesmo porque meu coração sempre pertenceu ao mesmo homem.

— Querida. — entrei no seu quarto, agora vazio, a garotinha de cinco anos está sentada na sua cama, abraçada com sua boneca favorita.

— Não quero ir embora, mamãe. — seus olhinhos castanhos me encaram e vejo que ela está chorando.

Sento ao seu lado na cama, colocando ela no meu colo, afogando seus cabelos com as mãos.

— Eu sei, meu amor. Mas temos que ir mesmo assim. — beijo sua bochecha. — você não quer conhecer os amigos da mamãe e do papai? Aqueles que mandam presente pra você quase toda semana e quando veem aqui faltam deixar você diabética.

Um sorrisinho surge em seus lábios e ela funga.

— É, acho que morar no mesmo lugar que eles vai ser bom.

Concordo com a cabeça.

— Vou conhecer meu tio? E meus avós?

— Espero que sim, agora vamos.

Ela pula do meu colo e sai correndo. Me despeço do apartamento e encontro os dois encostados no táxi. Felizmente, Mack entende perfeitamente bem, que seus pais,apesar de morarem na mesma casa, não estão juntos e não se amam do jeito que pais deveriam se amar.

Algumas horas depois estamos em solo californiano.

— Calooorrrr! — Sammy e Mack giram de braços abertos assim que colocamos os pés fora do aeroporto. — Praia,sorvete, sorvete e sorveteeeeee!

— Acho que seu pai não teve infância. — zombo e Sammy me mostra a língua.

— Pai?

Me viro e vejo Nate e Johnson atrás de nós. Falto vomitar de tão nervosa que fico. Nathan Maloley cresceu e está a porra de homem, lindo para cacete!

— Hey,bro! — Sammy diz animado e vai até seu amigo, dando uma espécie de abraço e tapinha no ombro. Mas Maloley ainda está me encarando de forma confusa.

— Ela é de vocês dois? — aponta para Mack que está agarrada a minha perna.

— Sim. — Sammy responde por mim, acho que não sei mais como se fala.

— Vocês estão juntos? — as perguntas estão sendo direcionadas a mim, porém nem no inferno eu conseguiria processar qualquer palavra.

— Sim, estamos casados e ela está esperando outro filho. — Sammy olha severamente para Nate. — acho bom você se manter longe da minha mulher.

Mackenna cai na gargalhada e logo seu pai faz o mesmo. Os dois quase rolam no chão, até Johnson está se segurando para não sorrir.

— Não estamos juntos. — consigo dizer. — É bom ver você.

Nate parece quase aliviado ao ver que eu tinha negado.

— É ótimo ver você!

Ele vem na minha direção e me abraça com força. Sentir seu perfume me deixa tonta e com vontade de enfiar meu rosto no seu pescoço.

— Você não sabe como eu senti sua falta. Podemos conversar depois?

— É claro.

[ continua...]