Break up with your girlfriend,i'm bored[❉]NATE MALOLEY

CAPÍTULO BÔNUS [❉] parte dois

— NATE MALOLEY:

Não consigo entender como mesmo depois de tantos anos, eu ainda continuo amando a mesma pessoa e com a mesma intensidade. Sendo bem sincero, acho que nunca deixei de amar.

— Nate? — um arrepio percorre meu corpo ao ouvir sua voz próxima a mim. Olho para ela com as sobrancelhas arqueadas. — hm...você poderia sair do meio? Preciso passar.

Só então me dou conta que estou parado na porta do banheiro, sem razão alguma, apenas encarando o cômodo e pensando nos próximos passos da minha vida.

Rose tem uma filha com o Sammy. Eles não estão juntos, na verdade nunca na minha cabeça passou a possibilidade deles terem algo, mas o destino gosta de pregar peças na gente.

Saio da porta, dando passagem para ela.

— Sua filha é linda. — digo cautelosamente.

— Eu sei, não poderia ser diferente. — um sorriso brincalhão preenche seus lábios.

— É claro. — guardo minhas mãos no bolso da calça pois não sei o que fazer com elas. — você já foi falar com seu irmão?

Pergunto mesmo sabendo a reposta. Rose não saiu da casa do Johnson desde que chegou, há um dia.

— Não. — ela abaixa o olhar e observo rose morder os lábios. Ela faz isso quando está com medo e nervosa. — não sei se é uma boa ideia. Eu fiz coisas erradas e tenho total certeza disso, mas ele não deveria ter feito o que fez comigo. Poxa! Ele é meu irmão gêmeo, deveria ficar do meu lado mesmo que eu matasse alguém.

— Você tem total razão. — penso em abraçá-la e dizer que eu deveria ter feito o mesmo, mas não parece o momento. — porém, você aceitou que tinha errado,certo? — ela faz que sim com a cabeça. — então, vai que aconteceu o mesmo com ele.

— Vocês não se falam mais?

— Não, a gente se vê algumas vezes por conta do Johnson mas não é a mesma coisa. O Jack disse que ele tem medo de falar comigo. — dou de ombros.

— Isso significa alguma coisa. — Rose sorri esperançosa. — agora, eu realmente preciso fazer xixi.

— Desculpa. — solto uma risada, me virando para ir embora. Porém paro no meio do caminho quando escuto meu nome ser chamado.

Ele soa tão mais bonito na sua voz.

— Você pode ir comigo? — primeiro, arqueio minha testa em dúvida, depois me lembro do que ela está falando. — Não quero ir sozinha e ambos temos coisas para resolver com ele.

— Claro que vou! Só me diz o dia e a hora e vou estar lá.

Quero dizer que sempre vou estar lá para ela, mas ainda não é o momento.