11. The Hope

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P.O.V Analu

[ continuação... ]

   — Heitor — Logo que limpei minhas lágrimas, minha visão que estava embaçada voltou ao normal e pude o ver com clareza

   — H-Heitor? — falei entre soluços — v-vai embora, me d-deixa soz-sozinha.

   — Calma. O que aconteceu? — Ele indagou confuso — Eu não vou te deixar aqui. Essa rua ta deserta e você claramente está mal.

   — O leonardo — dei uma pequena pausa — e-ele me traiu

   — Eu te disse que ele era um filho da puta — Ele me abraçou — Vou te levar pra casa ok?

   — N-não precisa

   — Claro que precisa — o garoto estendeu sua mão, logo que a segurei ele me puxou — vamos.

   no caminho...

   Estávamos a algum tempo caminhando, faltavam algumas ruas até minha casa, os minutos pareciam horas.

   — Desculpa a pergunta, mas...você voltaria com ele?

   — Não. — me virei para o garoto — agora podemos não tocar mais neste assunto?

   — Claro, me desculpe

   Andamos durante alguns minutos até que chegamos

   — Se precisar me liga — Ele disse dando um sorriso e logo em seguida acenando — Fique bem.

   — Claro — Dei um sorriso de volta e logo fui ate a sala, onde minha mãe se encontrava

   — Então, o que fez de bom hoje?

   — Nada demais, fomos em uma festa, mas relaxa eu não bebi não!

   — Então ta — ela virou seu olhar para mim — Um tal de Leonardo veio até aqui a alguns minutos atrás.

   — QUEM? — Eu perguntei e ela repetiu — Mãe posso sair rapidinho?

   — Pode — ela revirou os olhos — volte antes da meia noite

   — ''Podexá'' — respondi e sai de casa correndo

   Andei até a casa de Leonardo. Quando cheguei até a mesma bati na porta, que foi aberta pelo proprio Leonardo.

   — Eu sabia que você iria voltar — Deu um sorriso convencido e me puxou — Fala ai

   — Por que você foi me procurar? — Indaguei incrédula

   — Por que ? — Ele se aproximou — Porque você é minha, so minha — ele sussurrou em meu ouvido, minha vontade era de bater nele

   — Sua? Sua não! Nós terminamos, so vim aqui pra pedir pra você não ir mais na minha casa ! — Disse e fui em direção a porta logo fui puxada por ele

   — Onde você pensa que vai? Nossa diversão só começou — Ele sorriu

   Naquele momento peguei meu celular e mandei um "socorro" para o único contato 'on-line' que eu tinha no momento, Heitor.

   — Me dá isso aqui — Ele puxou o celular das minhas mãos e colocou o mesmo em cima da mesa da sala — Agora a nossa diversão vai começar — ele disse e logo me jogou no sofá

   Ele tirou sua camisa e seu cinto, logo vindo em minha direção.

   — Agora você vai aprender a nunca mais fazer isso comigo — Ele amarrou meus braços em uma cadeira, por mais que eu tentasse sair dali, todas as tentativas eram em vão — Você não vai sair daqui não bobinha.

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