MEDIDAS DESESPERADAS!-Armando Scoth Lee-Conto Gay

CAPÍTULO 17-REGINA CARLA

"Às vezes precisamos reconhecer que perdemos e que não há mais nada a se fazer..."

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Ângelo ainda estava chocado com a confissão de Álvaro: então era ele do outro lado daquela parede da tentação?

O empresário sentiu um comichão como se suas bolas pressionassem o seu pau ainda nu debaixo daquela roupa de hospital o fazendo lembrar daquele dia inesquecível.

Ele não era imune aos comentários dos colegas que afirmavam que ter um homem chupando o pau de outro homem realmente era excitante!

Cansado de tantas mulheres fáceis se jogando aos seus pés, Ângelo realmente estava à procura de coisas novas, novos desafios e imaginar que poderia experimentar aquilo na surdina foi irresistível.

Seria somente uma vez, só para experimentar e confirmar que ele não era veado, como brincavam os colegas uns com os outros: "se tem medo de ir é porque tem medo de gostar e virar boiola de vez!"

Ele esperara todo mundo estar fora de combate, apagados  naquele dia. As garotas já estavam espalhadas pelo chão, assim como os rapazes, naquela mistura de drogas, bebidas e muito sexo sem compromisso.

_Faça o que for hoje, ficará na surdina e ninguém vai ficar sabendo, afinal, cada um a partir de agora segue o seu caminho e eu não vou querer ver a fuça de muito colega feioso pelos próximos vinte anos!"_alguém havia brincado.

E aquilo era verdade. As aulas haviam acabado e agora era aquela lenga-lenga pra cumprir calendário, nada mais. Ninguém mais era obrigado a ir na escola, pois nem a chamada os professores fariam mais, pela experiência passada por antigos colegas...muito menos ele que já estava com viagem marcada para os Estados Unidos. E foi aí que Ângelo Fischer se sentiu livre pra experimentar "o outro lado da força", como o próprio Ricardo havia brincado um dia.

Ângelo realmente ficara com uma, duas e quase três garotas, pois quando chegou na terceira, ela já o estava chamando era de Anderson e não tinha nada mais broxante pra ele do que ser confundido com outro. Além do mais, Anderson era um idiota e ser confundido com ele era realmente imperdoável.

Hormônios a mil, estava claro que as garotas já não davam mais conta do recado e ele mal gozara com a segunda, porque ela já ia no piloto automático e nem se esforçava tanto em sua performance: arrebitava as nádegas nuas  e já começava a gemer alto antes mesmo que eles tocassem nela! Fácil demais para ser excitante, ele reconheceu.

Tantas ficantes...tantas trepadas mornas e já sem sal, pois a criatividade daquelas jovens era realmente bem limitada. Talvez tivessem feito juntas o manual de como transar com mais de um cara por noite, batendo o recorde umas das outras,  e aí de inovação, somente os nomes: Renata, Estela, Dina, Judite, Leonor...pra ele se tornaram todas iguais, nada de novo. Um tédio só na sala quente e fedida da casa do colega de escola.

As expressões safadas dos colegas indo e vindo da sala dos fundos acenderam seus instintos animalescos da necessidade de esporrar tudo, até o fundo, até se esgotar completamente e não apenas aqueles boquetes mal feitos por aquelas bocas grudentas de tanto batom!

Ricardo, o veado mais famoso da turma,  na época era conhecido pela discrição e ele queria muito acreditar que o negro afeminado  não derrubaria a imagem de pegador do filho do dono dos Laboratórios Fischer, caso o reconhecesse por algum vacilo.

No hospital, os pensamentos de Ângelo foram arrastados para o momento em que o outro fez uma gulosa maravilhosa nele e perceber que o suposto Ricardo engolira tudo e não cuspiu, coisa que nenhuma garota jamais tinha feito com ele, levou o adolescente à loucura!