O homem da montanha

30

—O que isso significa? — Eu pergunto.

—É meu nome.

—Por que eles não escrevem isso?

—Porque se alguém lê o nome de Herrera, pode ser perigoso,

— diz ele sombriamente.

Uma onda de medo frio desce pela minha espinha.

—Mesmo? — Eu pergunto.

—Não, eu só estou brincando com você, — ele solta uma risada.

Eu dou um tapa no braço dele. —Pare de fazer isso. Sou ingênua.

Ele sorri. —Você é linda.

Aquele calor familiar corre pelo meu corpo novamente.

O motorista nos escolta até o que acaba sendo uma impressionante limusine do lado de fora do aeroporto. Parando para pensar, dirigi até o aeroporto em uma caminhonete abatida e agora estou saindo do aeroporto em uma limusine de luxo. Vou ter que lembrar dessa experiência pelo resto da minha vida enquanto finjo ser a Cinderela.

O motorista da limusine abre a porta para nós e eu entro primeiro. Quando inclino minha cabeça para entrar, sinto a mão quente de Alfonso sobre minhas costas, me guiando para dentro. Eu não consigo ter o suficiente de seu toque elétrico. Uma vez lá dentro, Alfonso dá um suspiro.

—Isso está acontecendo, — diz ele.

—Eu acho. Não volte atrás agora.

—Há um problema, — diz Alfonso, ficando tenso.

—O que? — Eu pergunto, pensando que talvez ele estivesse se lembrando de algo que ele esqueceu em casa.

—Você está sentada muito longe de mim.

Eu sorrio e coro novamente. Ele tem um efeito poderoso em mim. Eu deslizo em direção a ele, sentando ao seu lado.

—Isso está melhor. — Alfonso envolve seu braço em volta dos meus ombros e eu afundo nele.

—Mais champanhe? — ele pergunta humoristicamente. Eu bato gentilmente no seu peito em protesto. —Aí, você está me machucando, — ele diz.

—Isso eu acho difícil de acreditar, — eu digo enquanto ele me serve uma taça de champanhe.

—Não mesmo. Estou com uma dor terrível, — ele me diz, fingindo estar ferido.

Eu bato nele novamente apenas por uma boa medida.

—Oh, você está me matando.

Nós dois estamos rindo agora; Alfonso agarra minha mão e coloca sobre seu coração.

—Você vê... isto é onde a ferida é.

—Sim, há uma contusão agora? — Eu pergunto.

—Eu não acho que você entenda que tipo de machucado você deixou aqui, — diz ele.

Alfonso olha nos meus olhos com ternura, ainda segurando minha mão sobre o coração dele. Algo passa entre nós que é difícil de descrever. É um certo calor e carinho com uma profundidade.

Apenas pelo jeito que ele está olhando para mim, eu sei o que estamos compartilhando e o que ele está dizendo neste momento é real. Eu só espero que nós dois sobrevivamos a isso sem um coração partido.

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Aiii se não é o casal mais fofo da história??? Eu não aguento tanta perfeição juntos ♥️🥰

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