O Tempo...

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Oii pessoinhas.

Então estamos voltando para o dia do Acidente do Avó ( Henrique) da Alysson.

Mil desculpas por qualquer erro ortográfico e pela demora.

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Alysson Angel:

Não sei onde estou ou simplesmente como cheguei aqui, apenas sei que já tem um tempo que estou acordada olhando os ponteiros do relógio de um lado para o outro e o seu sutil tic tac.

Sentia o formigamento em minha pele, também sentia bem coração palpitar sem parar apenas com pequenas pausas. Minha respiração leve e calma, com alguns aparelhos de respiração.

Passei a olhar o local com certo cuidado.

Paredes brancas, com curtinas também brancas. Um lugar sem cor aos meus olhos. Tinha um criado mudo ao meu lado que em cima do mesmo havia uma flor, conhecida como Lírio branco como o quarto.

Não tinha um bilhete nem ninguém no quarto ou sala, seja la onde eu estivesse.

Me levantei do que me pareceu ser uma maca, tirei as agulhas de mim. E seguir em frente ao que me parecia um banheiro, me despir e tomei um banho.

Me sequei e vesti aquele mesmo traje que vestia a minutos antes de tira-lo para me banhar.

Eu não conseguia sentir nada. Os Meus Pés descalços, pisavam o chão frio mas era como ele nao fosse frio, o ar condicionado estava no -14 C e ainda assim não senti frio.

Começei a olhar com mais cuidado o cômodo onde me encontro. Uma maca, o criado mudo com o lírio branco em cima, uma poltrona cor de creme, o banheiro, as janelas e cortinas. Era tudo Tao branco, que chegava a ser tediante.

Caminhei ate a poltrona, eu me sentei nela e meus músculos relaxaram. Por um segundo pensei ter ouvido uma batida de algo se chocando, virei minha cabeça bruscamente para porta mas nada tinha.

Suspirei frustrada.

Um silêncio se instalou no cômodo, ele era assustadoramente intenso, chegava a ser ensurdecedor.

Passei a ouvi um Piii... Olhei para a maca e meu corpo estava bem ali, arregalei os meus olhos assustada.

Senti quando Minha respiração começou a se desregular, o meu peito subia e descia rápido. E por um momento parei de respirar sem perceber para escutar o sutil Piii.

Piii;

Piiii;

Piiiiii.

.

.

.

Levantei em um sobressalto da maca, puxei o meu ar com força, maquinas ao meu lado apitavam, oque me deixou mais nervosa.

Tentei aos poucos me acalmar e ver minha situação, fui me estabilizando devagar ate minha respiração regularizar. Me aconchegado a maca e ao travesseiro fofinho.

Me senti estranha, e a sensação de formigamento ainda se fazia presente, eu, obviamente, estou em um quarto com maquinas me ajudando a respirar e agulhas em mim.

Encarei o quarto onde estava, era aconchegante mas não tanto quanto meu quarto.

Por quê estou aqui? Pensei.

É uma sensação um tanto agoniante saber que tem maquinas me ajudando a respirar e que estou em uma maca de algum hospital, nem me lembro a ultima vez que estive .

Simplismente Alysson! Onde histórias criam vida. Descubra agora