Capítulo 120

1.3K 71 51
                                    


- Saudades mija. - a mãe da Joalin a abraça assim que adentram na casa - Bailey. - o abraça - Seja bem vindo novamente.

- Obrigado dona Johanna.

- Sem formalidade, ok? Você é da família agora, quero que se sinta íntimo. - fala e ele concorda - Vamos lá pra fora. - indica andando e eles a seguem.

- Cadê o pai, mãe? - Joalin pergunta ao chegar no exterior da casa e não encontrar ninguém. - E meus irmãos?

- Seus irmãos estão terminando de se arrumar porque ficaram até quase agora fazendo uma surpresa para o Bailey.

- Pra mim?

- Sim, mas são apenas desenhos, fique tranquilo.

- Nem ganhei e já amei.

- Paga pau. - Joalin comenta sorrindo debochada.

- E seu pai está preparando o psicológico porque eu disse que o Bailey era um rapaz legal, e ele não precisava pegar tão pesado.

- Ai Deus, tenha medo. - Bailey caminha até a namorada que estava atrás de um balcão.

- Milagre o papai ter escutado você, em relação a isso.

- Precisei fazer algumas ameaças íntimas, mas eu acho bom ele me ouça mesmo. - bebe um pouco do líquido de seu copo.

- Que nojo mãe. - faz careta.

- Deixa ela uai, ou seus pais não podem mais transar?

- Pais não transam, Bailey. - corta uma carne para eles.

- Fazemos isso e muito mais. - Johanna fala debochada e rir.

- Que nojoooo. - exclama alto e os dois riem da reação dela.

Eles passam um tempo jogando conversa fora, a mãe bebendo e comendo dos petiscos que o casal está preparando.

- Experimenta porque eu acho que está salgada. - pede com um pedaço de carne na ponta do garfo, ele faz e o pedido e responde negando com a cabeça.

- Impressão sua, linda. Sabe temperar uma carne de churrasco.

- Não acostume não. – fala apontando o garfo pra ele que rir e beija sua bochecha após abraçá-la por trás – Nervoso ainda?

- Na verdade não, sua mãe está sendo bem legal, como da última vez, mas com um pouco de medo do que ouvirei de seu pai, ele é bravo!

- Só impressão meu bem, verás.

Nesse momento os irmãos da Joalin saem da casa correndo, passando direto para uma casinha, construída, perto.

- Crianças, venham aqui. - Johanna chama antes que eles entrem - Não estão vendo ninguém não? - pergunta e eles se viram vendo o casal juntos.

- Bailey. – exclamam e vão na direção do rapaz, que se afasta da namorada para abraçá-los.

- Bate aqui bro. - Jan pede e eles se cumprimentam com esse toque.

- Fizemos um desenho pra você. - Jihanna fala tímida e corre até a casa, que iriam anteriormente. Minutos depois retorna com um papel em mãos.

- Um presente. - Jan fala, e os olhos do rapaz se enche de lágrimas ao ver a fofura: um desenho dele ao lado da Joalin e com a bandeira de seus países nativos (anexo)

- Gostou? - pergunta com o dedo na boca, tentando esconder que arrancou o dente.

- O presente mais lindo que já ganhei. Vou por num quadro na parede da minha casa. - sorriem, transmitindo sinceridade, um para o outro.

- Esqueceram de mim. - Joalin fala fingindo estar triste e os dois abraça, suas pernas, bem forte.

- Estava com saudades irmã. - Jan fala ainda grudado nela.

- Eu também meus amores, e irmã trouxe presentinhos para vocês. - eles se animam e gritam.

- Cadê? - o menor pergunta.

- Boa tarde. - Pepe, pai da Joalin, sai da casa e vai em direção a esposa.

- Vão brincar crianças, depois eu entrego a vocês, ok? - Joalin propõe e eles concordam, logo em seguida, indo jogar.

- Oi pai. - vai até ele que a abraça e beija seus cabelos - Pega leve. - sussurra pra ele que sorri sem mostrar os dentes - Vem cá baby. - estica a mão para o Bailey, que se aproxima, e ela afasta um pouco do pai abraçando, dessa vez, o namorado, de lado.

- Olá Bailey May. - estica a mão para o rapaz, mantendo a postura de sério.

- Senhor Pepe. - segura a mão dele, um pouco acanhado.

- Sem formalidades meu jovem, apenas Pepe.

- Como preferir, Pepe.

- Eu espero que suas intenções com minha filha seja da melhores, porque eu gostei muito de você mas para desgostar é rapidinho, ainda mais se fizer algo com ela.

- Compreendo totalmente, eu apenas quero fazer o bem a ela, quanto a isso não há com o que se preocupar.

- Eu espero realmente.

- Aproveitando vocês aqui, apesar de já ter um tempo que estamos juntos, gostaria de pedir a benção de vocês para nossa relação.

- Ai que fofinho. - Johanna fala enquanto se diverte com o nervosismo do filipino. - Eu concedo com prazer meu genro. - ergue o copo e ele agradece com um aceno de cabeça.

- Como você disse não querer magoar ela, eu permito sim, és um bom rapaz May, e se ela está feliz tens a minha benção sim. - sorri

- Muito obrigado Pepe, de verdade, é muito bom saber que ambos fazem gosto a relação. - sorri amarelo para a garota que retribui e eles selam os lábios.

- Bailey comentou que sou ótima em temperar carne. - fala com o pai e vai se sentar ao lado da mãe.

- Não sabe fazer isso Bailey? - os Loukamaa's riem.

- Na verdade, apenas não fica tão boa quanto a dela.

- Meu pai que me ensinou, segundo ambos, conquistar alguém pela barriga é um caminho sem volta.

- Vem comigo que vou te ensinar, May. - toca o ombro do garoto e vai andando até a churrasqueira - Aprender a fazer o seu porque filha minha não vai ficar atrás de fogão cozinhando pra marmanjo o tempo todo não.

As mulheres riem e ele vai em direção ao sogro.

- Isso vai ser divertido. - Joalin comenta com a mãe que rir acompanhada da mesma.

- Só toma cuidado, vai que eu te empurro na lenha, e você escorrega sem querer. - Pepe fala rindo irônico e o Bailey ri, fazendo uma cara um pouco assustado, provocando altas gargalhadas das mulheres.

------

- Só acho que você deveria dormir no sofá. - Pepe fala encostado no batente da porta.

Eles tiveram que ajeitar o quarto, da Joalin, para que o casal pudesse dormir ali, já que, pelo excesso de álcool, não podiam dirigir.

- Para com isso pai. - Joalin fala tirando a camisa do Bailey, que está menos consciente que ela, enquanto ele está sentado na cama quase dormindo.

- Amor, vai deitar, deixa que eu cuido deles aqui.

- Acho que vou mesmo, mas nada de safadeza ein?!! - fala apontando para eles e em seguida sai do quarto.

- Quer dar um banho nele mija?

- Não mãe, deixa ele descansar, fora que ele é pesado demais pra mim, e a senhora tem que descansar.

- Tem certeza que não quer minha ajuda pra nada?

- Já me ajudou muito, pode ir.

- Ok, durmam bem tá?! E qualquer coisa chama a gente lá.

- Tá bom mãe. - elas se abraçam e Johanna sai fechando a porta atrás de si.

Bailey já havia caído deitado na cama. Ela retira toda a sua roupa, ficando apenas de lingerie, ajeita-o no canto da cama e se deita abraçando-lo por trás.

Instagram (Joaley)Onde histórias criam vida. Descubra agora