Primeiro Dia Parte 3.

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Capítulo não revisado

- Diarra! - Grito.

Já faz mais de três horas que eu me separei de Lamar e nem um sinal da Diarra.

Minha garganta está seca e meus pés doendo.
Estou cansado mas não posso voltar sem encontrar ela.

Olho ao redor e árvores e mais árvores, o vento frio sopra fazendo os galhos balançar.

Olho meu comunicador mas ninguém havia notícias.

- Diarra!

Grito, grito e grito, grito seu nome até ficar roco.

A medida que o tempo passa minha preocupação só aumenta.

- Noah está ficando tarde é melhor voltarmos. - Krys fala.

Escuto a voz vindo do comunicador.

- Não, não podemos! - Falo. - Como vamos deixar a Diarra sozinha? A essa hora?

- Eu sinto muito Noah, mas não consigo mais, já faz horas que estamos andando e nada, talvez ela não esteja aqui. - A voz de Hina.

- Se vocês quiserem, podem voltar. Mas eu sou volto com a Diarra. - Desliguei o comunicador com raiva.
Como eles podem ser tão insensíveis?
A diarra nunca desistiria assim de nenhum deles, tenho certeza que ela ficará muito chateada quando souber.

Tropeço em um pedaço de madeira caindo de cara no chão sujo.

- Ai, mais que droga.

Olho meu joelho e está ralado e cheio de sangue.

Então levanto a cabeça. E vejo uma luz, uma luz distante e fraca.

Corro como se minha vida dependence disso.
Vejo a luz ficar cada forte a medida que vou chegando mais perto.

Vejo uma pessoa encolhida perto de uma árvore.

Logo a felicidade toma conta de mim, encontrei ela, encontrei a diarra!

- Diarra! - grito.

Vejo ela levantar a cabeça.

- Noah, é você? - observo a voz tremola dela.

Quando chego perto dela me abaixo pra abraça-la.

- Não acredito que encontrei você. - Digo.

Sinto os braços dela me apertarem ainda mais.

- Eu estava com tanto medo Noah. - E ela chora, chora de soluçar.

- Está tudo bem agora Di, já estou aqui. - e digo passando as mãos no seu cabelo.
Depois de minutos ela se acalma.

Sinto que ela está fria.

- Venha veste essa roupa. - me separo dela tirando minha mochila das costas.
Tiro a água e entrego a ela.
Depois tiro o casaco e o o lençol.

Ela bebe a água poucos segundos e depois veste o casaco.

- Obrigada. - ela agradece.

- Podemos ir embora agora? - pergunto.

- Sim, mas tem um pequeno problema. - Ela diz, apontando para a perna.

A perna dela está enchada e roxa. Tomo um susto que assim que reparo.

- O que aconteceu com sua perna? - Pergunto.

- Você sabe que aqui tem um rio perto né? Então eu vim até aqui pra ver o rio, mas quando estava voltando, eu não vi e tropecei em um galho.

We Are Not United.  Completo.Onde histórias criam vida. Descubra agora