Sexto dia.

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Capítulo não revisado

O dia amanheceu e eu com ele, ja que não se pode dormir nesse quarto.

Pensamentos sobre a descoberta da noite anterior também colaboraram para minha noite mau dormida.

Se eu gosto da Diarra, tem que ter um motivo. Mas por mais que eu pense não há motivo.

Da mesma forma que trato as outras meninas do grupo eu trato ela.
Então por que? Qual motivo me faz ficar ansioso para vê-la? Por que meu coração perde as batidas quando eu a vejo?

Levanto e eu vou ao banheiro, essa hora ele está vazio.

Depois de fazer minhas necessidades. Caminho até o quintal.

Observo os pequenos animais que estão no cercado. Eram cabras, pequenas.
Observo também a pequena horta, onde há vários legumes e várias verduras.

Respiro fundo sentindo o ar puro entrar nos meus pulmões. Era uma sensação de paz, e tranquilidade que só se sentia no campo.

-Ei, o que faz acordado a essa hora? -
Olho para trás e vejo Yonta.

Com uma cesta em suas mãos, havia verduras nela.

- Acordei cedo, quer ajuda? - Ofereci. - E você, o que faz acordada essa hora?

- Obrigada, vou fazer meu café antes da cozinha ficar cheia de adolescente famintos. - Ela sorriu me entregando  a cesta. - O que houve? - se abaixou para colher.

- Com o que? - Perguntei confuso.

Ela me olhou com as sombrancelhas arqueadas.

- Você está estranho, mais pensativo.

Ela tinha reparado? Devo estar lascado mesmo.

- Impressão sua. - Finjo indiferença.

- Eu poderia até acreditar nas suas palavras, mas na minha testa não está escrito idiota. - Ela me entregar uma cenoura.

- Eu sei disso é só que... Eu não posso te contar? - pego a cenoura colocando na cesta.

- Está apaixonado? - A olho assustado. Como ela sabia? Tenho certeza que sei muito bem guardar segredos, principalmente os meus segredos. Ela ri. - Foi só um palpite, mas você se entregou. - Ela levanta se limpando. - Por quem é?

- Não vou dizer. - Eu disse.

- Está com medo Noah? Pode me contar eu sei guarda segredo. - Ela pegou a cesta da minha mão.

- O que adianta dizer? Não posso namorar com ela mesmo. - Dou os ombros.

- Por causa do contrato?

Não era só por isso, mesmo com o contrato eu namoraria com ela se ela quisesse, mas o problema é que ela n gosta de mim.

- Sim. - Minto.

- Noah, pra que existe regras? - colocou as mãos nos meus ombros.

- Para constituir os direitos e deveres numa comunidade? - Perguntei.

- Não bobinho, para ser quebradas. - Ela saiu.

- Você não deveria dizer isso pra mim. - vou atrás dela.

- Por que não? - Se virou.

- Você deveria por juízo na nossa cabeça. Não me incentivar a quebrar o contrato. - digo.

-  Quando fiz isso? - Perguntou entrando em casa.

Ué? Estou ficando doido ou o que?

- Agora mesmo. - Digo.

We Are Not United.  Completo.Onde histórias criam vida. Descubra agora