Entre amigos eu me sentei, e ouvi piadas, e ri de doer a barriga. Não há nada melhor na vida do que estar em festa; e esse final de semana eu me embriaguei de sorrisos. Em meio ao verde, eu me larguei e me senti à um passo da plenitude. Eu cantei, eu dancei (ouço a batida e já não tenho controle), me afoguei na breja (e já nem sei quantas foram, amigo; perdi a conta), puxei um fumo e fiquei de bobeira. Era festa no sítio, era comemoração de vida, era comunhão de amigos e gente do bem. E agora passou, estou de volta à cidade, à normalidade, e fico sentindo no peito essa saudade daquela intensidade, entende? Quero sorrir e ser feliz mais um cadinho, como nesse final de semana. Quero essa despreocupação, quero me sentar naquela grama todos os dias, e mergulhar naquela piscina, e até mesmo escorregar naquela cachoeira (hahahah, que diversão); quero tudo de novo, pois ali meu coração estava leve, e que me leve quem pra lá se aventurar uma segunda vez.
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Dicotomia do Ser
Non-FictionDeixo aqui textos avulsos, de mundos diversos que há dentro de mim. Tanto do sofrer, quanto do sorrir, eis que tudo se resume à sensações do mesmo ser. Capa: @Adnil_ahcor