Capítulo setenta e um

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Bruna: Ele quem?
Felipe: Você sabe bem...
Bruna: O Salomão?
Felipe: Isso, ele mesmo.
Bruna: Estava, por quê?
Felipe: Nada não...
Bruna: Tem certeza? — Bloqueei meu celular e o coloquei em cima da mesa, ao lado do computador. Ele ficou calado por alguns instantes, me olhando fixamente, e logo resolveu falar.
Felipe: Eu te odeio...
Bruna: O quê? Me odeia? Por quê? O que eu fiz?
Felipe: Fez eu me apaixonar por você...
Bruna: O quê?
Felipe: Me fez sentir algo que eu nunca havia sentido antes, me fez pensar em algo que jamais iria acontecer, me fez sentir a dor de te perder por causa de algo fútil.
Bruna: Eu... Desculpa.
Felipe: Não! Hum... Merda. A culpa não é sua, desculpe se fiz com que parecesse que sim — Ele mexeu um pouco as mãos, e ali eu pude perceber uma garrafa de whisky quase vazia, estava com menos da metade de líquido.

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