noventa e cinco

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Beatriz: Qual?
Felipe: Ah, sei lá... Tem algum que você deve gostar mais, não é? — Ela riu.
Beatriz: Certo, vamos. Coloque o cinto de segurança.
Felipe: Já coloquei — Mostrei a ela.
Beatriz: Uau, eu nem tinha visto. Então vamos — Deu partida, saindo da garagem.
Felipe: Seus avós nem repararam na minha presença esses dias, não é? Bem, pelo menos eu não vi eles, então imagino que eles não tenham me visto.
Beatriz: Eles nem sabem que você está aqui. Eles estão em uma viagem de negócios.
Felipe: Ah, eu não sabia.
Beatriz: Sei que não. Eles estão na Rússia e voltam em alguns dias.
Felipe: Os pais da Bruna também estão na Rússia a uma viagem de negócios... — Falei baixo, em um som quase inaudível.
Beatriz: Disse algo?
Felipe: Não, Não. Eu não disse nada, fica tranquila.
Beatriz: Está bem. — Bem, deixe-me explicar Beatriz para vocês. A conheci em um bar, um pouco mais de um ano e meio atrás. Converso com ela de vez em quando, mas terça feira eu perguntei se podia vir à casa dela para fugir um pouco dos meus problemas e ela disse que sim. Fui trabalhar todos os dias desde que cheguei, mas na escola eu faltei dois dias de aula. Nada que me complique. Apesar de ter levado um sermão da Beatriz, está tudo bem. Ela já terminou a escola, e está de férias da Faculdade, é o seu último ano. Ela tem vinte e um anos e mora com os avós, não por escolha dela, mas por eles, que insistiram para que ela não fosse embora.
Beatriz: Pronto, chegamos — Estacionou o carro e nós descemos.
Beatriz: Qual mesa é melhor? •

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