cento e quatorze

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Bruna: Lipe...
Felipe: Eu tento, tento, mas quando você vem em minha mente, eu... — Respirou fundo.
Felipe: Eu perco as forças para continuar, eu simplesmente não consigo...
Bruna: Vem para cá, por favor... Vem para a Califórnia, eu prometo que vou cuidar de você... — Ele negou.
Felipe: Desculpe, mas eu não quero levar mais problemas para você e para o Noah. Quem sabe um dia... Quem sabe um dia a gente se fale novamente — Desligou a chamada.
Bruna: Felipe?! Felipe, merda... Por que eu tenho que te amar? E o pior ainda, por que eu não tenho coragem de te dizer isso? — Respirei fundo. Coloquei o meu pijama e fui caminhando até o quarto do Noah, que estava mexendo no celular.
Bruna: Noah? Eu posso... Posso dormir aqui com você? — Minha voz saiu baixa e rouca. Merda, não quero que ele perceba que eu estou mal.
Noah: Bruh? Pode, claro que pode. Vem — Eu caminhei até ele e me deitei ao seu lado, sentindo ele fazer cafuné em meus cabelos.
Noah: Está sem sono? — Eu assenti.
Noah: Você está bem?
Bruna: Eu só... Preciso de carinho, está bem? — Ele assentiu e colocou o celular na escrivaninha, apagando as luzes.
Noah: Você viu que o meu pijama brilha no escuro? — Eu ri fraco.
Bruna: Bonito.
Noah: Comprei hoje naquela loja de pijamas. As vendedoras até me deram um cupom de desconto porque eu compro bastante pijama lá. •

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