cento e Dezessete

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— Por Bruna

Noah: Bruna? Bruna, você ainda está dormindo? — Ouvi o Noah me chamar.
Bruna: Hum? Não, era só... — Bocejei.
Bruna: Um cochilo. Diga, o que foi?
Noah: Ah, Desculpe por ter te acordado. Achei que você já tivesse acordado há tempos e que só estivesse de olhos fechados.
Bruna: Não, sem problemas, eu não estava dormindo. Mas diga, o que foi?
Noah: Bem, ele... Ele quase conseguiu.
Bruna: Ele quem? E quase conseguiu o quê?
Noah: O Felipe... Ele quase conseguiu se matar.
Bruna: Ah não... — Me sentei na cama.
Bruna: Não é possível.
Noah: Guilherme me ligou desesperado agora pouco e disse que o encontrou aprofundando ainda mais os cortes que já estavam fundos.
Bruna: Aqueles que ele me mostrou ontem? Oh céus, eu não sabia que tinha como aquilo piorar.
Noah: Guilherme o levou para o hospital, já que o Felipe estava desmaiado, e os médicos tiveram que sedar ele para poder limpar os cortes e dar os pontos. Disseram que foi por pouco, por muito pouco. •

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