cento e dois

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Felipe: Espero que ela atenda — Suspirei e entrei no Skype, ligando para a Bruna por chamada de vídeo, e ela atendeu alguns segundos depois, quase em um minuto.
Bruna: Felipe?
Felipe: Hum... Eu? É, sou eu.
Bruna: Meu Deus, Felipe, onde você se meteu? Eu estava morrendo de preocupação, Garoto! Você quer me matar do coração?
Felipe: Desculpe...
Bruna: Nunca mais faça isso! Você já é grandinho o suficiente para saber que não deve sair de casa sem avisar a gente! E ainda mais sumir assim, você ficou louco?
Felipe: Desculpe... — Ela respirou fundo.
Bruna: Você está bem? — Eu assenti.
Felipe: Um pouco melhor do que antes, eu diria.
Bruna: Onde você estava?
Felipe: Na casa de uma amiga minha, eu precisava colocar os meus pensamentos em ordem.
Bruna: Ah — Nós passamos alguns segundos em silêncio, até que eu resolvi me pronunciar.
Felipe: Olha, sobre segunda feira, eu... — Ela me interrompeu.
Bruna: Não precisa dizer nada sobre esse dia.
Felipe: Não?
Bruna: Não. Eu sei que você estava Bêbado e que vai dizer que tudo que você disse aquele dia não era verdade, que era tudo culpa da bebida, então, fica tranquilo. É melhor não gastar a sua saliva.
Felipe: Não, eu não ia dizer isso!
Bruna: Não?
Felipe: Não, não mesmo. •

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